Nesta segunda-feira (09), o dólar abriu a semana em alta em meio à disparada internacional da moeda norte-americana, diante da possibilidade de novas altas nos juros dos EUA e temores de uma desaceleração da economia global. A moeda norte-americana subiu 1,56%, cotada a R$ 5,1544.
Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,69% na semana e no mês. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% no ano frente ao real.
No cenário externo, além do receio de que os juros nos Estados Unidos tenham de subir mais do que o esperado para conter a inflação, o que começa a ganhar corpo na lista de preocupações de investidores é o risco de recessão – que seria fruto do aperto rápido das políticas monetárias globais, que por outro lado poderiam não ser capazes de barrar a inflação. O resultado disso seria a estagflação, fenômeno que tradicionalmente beneficia o dólar.
No Brasil, permanecem as preocupações com a inflação persistente e com o impacto da alta dos juros na atividade econômica.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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