O dólar abriu a semana nesta segunda-feira (06) em leve alta com investidores de olho em dados que podem dar pistas sobre a direção dos juros pelo mundo. A moeda subiu 0,35% e encerrou o dia vendida a R$ 4,7956.
O mês de maio foi de bastante oscilação para a moeda. Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil.
Até o dia 16/05 a moeda fechava a cotação acima de R$5,00 – chegando a bater R$5,14 no dia 12/05. Entre muitas altas, a partir do dia 17/05 o dólar voltou a cair e desde então, até a primeira semana de junho, encerrou abaixo de R$5 em todas as cotações.
No cenário externo, os investidores seguem aguardando dados de inflação nos EUA, atrás de pistas sobre a magnitude dos aumentos da taxa de juros. É válido lembrar que juros mais altos nos EUA tendem a valorizar o dólar, já que elevam a atratividade da dívida norte-americana, considerada a mais segura do mundo.
Já no Brasil, o Banco Central divulgou uma atualização da Pesquisa Focus, que estava suspensa desde o início da greve dos servidores da instituição, em 3 de maio. O mercado financeiro elevou de 7,89% para 9% a estimativa para a inflação neste ano.
Para a taxa de juros, o mercado manteve em sua estimativa 13,25% ao ano no final de 2022. Já para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deste ano, a expectativa agora é de avanço de 1,5%. Para 2023, a estimativa foi reduzida para 0,47%.
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