O dólar segue oscilando entre quedas e altas e nesta quinta-feira (12) caiu 0,09% e encerrou vendido a R$ 5,1395. Com o resultado desta quinta, passou a acumular avanço de 3,99% no mês. No ano, ainda tem queda de 7,81% frente ao real.
Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,69% na semana e no mês. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% no ano frente ao real.
No cenário externo, os mercados seguiram guiados por temores de uma maior desaceleração econômica global em meio a perspectivas de altas mais fortes dos juros pelo mundo para conter a inflação. Juros mais altos nos EUA tornam os investimentos em títulos do tesouro norte-americano (treasuries) mais rentáveis, valorizando o dólar frente a outras moedas e drenando liquidez de países emergentes como o Brasil.
No Brasil, a expectativa é que o Banco Central continue elevando os juros em meio a uma inflação persistente, que há 8 meses permanece acima de 2 dígitos. O IBGE divulgou crescimento de 1,7% no volume de serviços prestados no Brasil. Foi a segunda alta seguida e o melhor resultado para meses de março desde 2011, quando teve início a série histórica da pesquisa.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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