O dólar abriu o mês de junho em alta acompanhando a disparada da moeda norte-americana no exterior após a divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos, mas nesta quinta-feira (02) sofreu leve queda de 0,32% e fechou vendido a R$ 4,7885.
O mês de maio foi de bastante oscilação para a moeda. Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil.
Até o dia 16/05 a moeda fechava a cotação acima de R$5,00 – chegando a bater R$5,14 no dia 12/05. Entre muitas altas, a partir do dia 17/05 o dólar voltou a cair e desde então encerrou abaixo de R$5 em todas as cotações.
A possibilidade de altas mais fortes das taxas nos EUA vinha assustando investidores de mercados emergentes porque, no geral, esse movimento drena recursos desses países. O resultado é um fortalecimento do dólar, uma vez que mais investidores convertem suas divisas de origem para a dos EUA.
Com as reavaliações iniciais sobre os passos do Fed, contudo, operadores passaram a desmontar parte das posições construídas em cima da tese de aperto monetário mais decisivo, o que tem ditado uma correção do dólar.
No Brasil, durante a última semana de maio, as atenções seguiram voltadas para as discussões em torno de medidas para frear a alta dos preços dos combustíveis e nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República. Já nesta quinta-feira (02), o IBGE divulgou mais cedo o resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) do 1º trimestre, que mostrou alta de 1% frente aos três meses anteriores.
No exterior, os investidores seguiram atrás de pistas sobre a trajetória dos juros nas grandes economias. Juros mais altos nos EUA tendem a beneficiar o dólar, já que elevam a atratividade da dívida norte-americana, considerada a mais segura do mundo. Os Estados Unidos estão atualmente num processo de elevação de juros mais agressivo que o inicialmente esperado pelos mercados, o que é, no geral, visto como fator de impulso para o dólar.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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