Nesta quarta-feira (25), o dólar encerrou estável e avançou apenas 0,16% vendido a R$ 4,8199 om os mercados de olho em pistas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.
Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,69% na semana e no mês. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% no ano frente ao real.
Nos mercados externos, investidores monitoraram a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve com investidores tentando avaliar o pensamento das autoridades sobre a trajetória para mais aumentos de juros em meio a temores crescentes de uma desaceleração econômica global.
Já no Brasil, a confiança dos consumidores brasileiros piorou em maio, diante da inflação elevada e da dificuldade de obter emprego, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas. Dados divulgados na véspera pelo IBGE mostraram que a alta do IPCA-15, considerado prévia da inflação, desacelerou para 0,59% em maio, mas atingiu 12,20% em 12 meses, elevando as apostas de novas altas no atual ciclo de aperto monetário, com a Selic devendo chegar acima de 13,25% ao ano.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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