Nesta quarta-feira (08), o dólar fechou novamente em alta acompanhando o movimento que acontece desde o início dessa semana. A moeda subiu em meio a persistentes preocupações de aumento da inflação global e de desaceleração da economia mundial, e com os investidores avaliando as perspectivas fiscais do Brasil. O dólar subiu 0,31% vendido a R$ 4,8895.
O mês de maio foi de bastante oscilação para a moeda. Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil.
Até o dia 16/05 a moeda fechava a cotação acima de R$5,00 – chegando a bater R$5,14 no dia 12/05. Entre muitas altas, a partir do dia 17/05 o dólar voltou a cair e desde então, até a primeira semana de junho, encerrou abaixo de R$5 em todas as cotações.
Nesta quarta (08), no cenário externo, os investidores seguem monitorando pistas sobre a magnitude dos aumentos das taxas de juros nas grandes economias à medida que tentam domar a inflação crescente. Juros mais altos nos EUA tendem a valorizar o dólar, já que elevam a atratividade da dívida norte-americana, considerada a mais segura do mundo.
Já no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo federal aceitará ressarcir os estados pelas perdas de arrecadação com o projeto de lei que estabelece uma alíquota máxima para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Essas transferências representariam um custo entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões, mas a fonte dos recursos ainda não foi detalhada.
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