A mulher que afirma que um delegado a “batizou” em um lago em 2019 como forma de escapar de uma prisão foi encontrada morta em sua casa na noite do dia 13, de acordo com o Tennessee Bureau of Investigation (TBI).
Um porta-voz do TBI disse que os delegados do condado de Hamilton encontraram o corpo de Shandle Marie Riley, 42, em uma casa em Soddy Daisy. As autoridades disseram que aguardam que um médico legista conclua a autópsia antes de determinar se há envolvimento da morte de Riley com o “batizado”.
Ela alega que os oficiais submergiram sua cabeça na água por várias vezes e pensou que iria morrer.
O advogado de Riley, Robin Flores não pôde comentar mais sobre o caso, citando a investigação em andamento. O promotor distrital do condado de Hamilton, Neal Pinkston, solicitou aos agentes do TBI que investigassem a morte.
Riley ganhou as manchetes em 2019 quando processou os delegados do condado, Daniel Wilkey e Jacob Goforth, alegando que eles a “batizaram” em Soddy Lake após uma parada de trânsito. Wilkey também enfrenta acusações criminais.
Este processo, que ainda está em andamento, sofreu muitos atrasos devido à pandemia de coronavírus e outros fatores; e com a morte de Riley, vem outro obstáculo. “Isso pode impactar negativamente a ponto de não ter ninguém para continuar processando”, disse Flores, que insistiu que o caso ainda pode avançar sem a vítima. “O depoimento dela já foi feito e o testemunho está preservado”, acrescentou ele.
O advogado disse que um fator-chave será se os dois filhos sobreviventes de Riley querem assumir o caso. “Acho que a história disso na mídia mostrará que um batismo por um policial no cumprimento do dever, em troca de clemência em um caso criminal, está além dos limites”.
Riley, a princípio se declarou culpada de posse de uma substância controlada após o que supostamente aconteceu na noite de sua prisão. Mas em novembro de 2019, o escritório do promotor distrital anulou a confissão de culpa de Riley.
Na semana passada, um juiz respondeu ao pedido de Goforth para retirar algumas das reivindicações que Riley fez no processo.
O juiz Travis McDonough escreveu: “Nenhum interesse do governo é promovido pelo batismo de um detento por um policial em serviço”.
Riley tem um histórico de acusações de drogas desde o incidente em 2019. Ela deveria ir ao tribunal por algumas delas na segunda-feira, 18 de abril.
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