Mineiro de Divinópolis retorna aos EUA ilegalmente após deportação de Trump e seis dias de tumulto

Um caso surpreendente veio à tona envolvendo um divinopolitano deportado dos Estados Unidos. O homem, cuja identidade e a de sua família permanecem em sigilo, foi detido ao tentar retirar seu green card após ser convocado pelo sistema de imigração. Sua irmã, E.A.M., compartilhou detalhes sobre a difícil jornada que ele nunca imaginou que enfrentaria
Mineiro de Divinópolis retorna aos EUA ilegalmente após deportação de Trump e seis dias de tumulto

Caso surpreendente revela os desafios enfrentados por um divinopolitano deportado dos Estados Unidos, que agora passa por uma nova negociação com a imigração. O homem,cuja identidade será protegida por motivos de segurança,foi preso ao tentar retirar seu green card,documento crucial para a permanência legal no país,após ser convocado pelo governo americano.

Em entrevista ao Divinews, sua irmã, E.A.M., relatou que ele estava otimista em relação à regularização de sua situação. “Recebeu uma notificação para apresentar suas digitais e obter o green card. ele nunca imaginou que seria detido, pois acreditava que estava simplesmente seguindo os trâmites legais”, explicou.

Entretanto, a situação tomou um rumo inesperado. Apesar de ter investido 100 mil dólares em quatro advogados especializados, o homem foi preso durante a verificação de suas digitais, sob a acusação de ter cruzado a fronteira mexicana anteriormente. Essa situação, de acordo com as novas políticas migratórias estabelecidas durante a administração trump, é causa automática de detenção e deportação.

“Governos anteriores eram mais flexíveis com quem havia entrado pelo México, mas as regras mudaram. agora, se a digital aponta que a pessoa entrou irregularmente, ela é presa imediatamente”, esclareceu a irmã ao Divinews.

A deportação foi realizada de maneira abrupta. O divinopolitano, que residia nos EUA há anos e mantinha um emprego estável, foi repatriado ao Brasil em condições difíceis, sem pertences, assistência médica, ou preparação para o retorno.

Contudo, em apenas seis dias de volta ao Brasil, ele conseguiu cruzar a fronteira novamente, dessa vez de forma clandestina. fontes indicam que, mesmo vivendo na ilegalidade, ele prefere enfrentar esse risco a voltar à insegurança que experimentou após a deportação.

A família se sente impotente diante das rigorosas políticas adotadas por Donald Trump, que tornaram a vida dos imigrantes brasileiros e latino-americanos ainda mais desafiadora. “Ele foi detido na tentativa de obter um green card. Isso é uma verdadeira armadilha legal”, lamentou sua irmã, comovida.

as recentes alterações nas normas de imigração resultaram em deportações instantâneas, mesmo para aqueles que possuem processos regulares em andamento.A entrada irregular, especialmente via a fronteira com o México, se tornou um motivo suficiente para detenção imediata e repatriação.

O relato do divinopolitano revela o paradoxo das novas políticas de imigração: até mesmo aqueles que tentam regularizar sua situação podem ser penalizados de forma severa. “Ele construiu vínculos fortes nos Estados Unidos e não se adapta mais à vida no Brasil. Ele ainda sonha com a América”, acrescentou a irmã.

Durante sua detenção nos EUA, que durou mais de dois meses, o divinopolitano enfrentou condições desumanas, com comunicação restrita, alimentação inadequada e suportando temperaturas frias. voltando ao Brasil, sua família notou sinais de trauma psicológico e perda significativa de peso, evidências da dureza do sistema migratório sob a gestão Trump.

Segundo o depoimento de E.A.M.,seu irmão estava há mais de 22 anos nos Estados Unidos,vivendo irregularmente. A transferência constante entre unidades prisionais dificultou ainda mais o contato com a família, coincidindo com o período de reclusão que enfrentou.

A necessidade de retornar aos Estados unidos foi motivada pelo apego emocional que ele desenvolveu ao país durante duas décadas de vida. “Ele adora a América, e eu vou trazê-lo de volta”, disse a irmã, evidenciando que a decisão de voltar foi impulsionada por um forte sentimento de pertencimento, apesar dos riscos envolvidos. A irmã até vendeu seus bens e trocou tudo por dólares para financiar a nova travessia, ciente das barreiras estritamente vigiadas.

// Fonte: DIVINEWS.

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