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Crédito: Montagem – Reprodução – Vítor Silva – Divulgação Botafogo
Vitorioso no clássico contra o Flamengo, o técnico Luís Castro teve que ir para o “chuveiro” mais cedo no embate do Botafogo no último domingo (30), no Maracanã. Incomodado com a decisão da arbitragem em processar uma alteração na sua equipe em meio a uma jogada de bola parada, o treinador do Glorioso se rebelou contra a arbitragem de Edina Alves Batista e acabou sendo expulso em decorrência do “ataque de fúria”.
Na live pós-clássico no UOL Esporte, o treinador do Botafogo teve postura criticada pela jornalista Milly Lacombe. Apesar de dar razão à reivindicação do português, a comentarista classificou a ação de reclamação do técnico como exacerbada.
“O Botafogo está vencendo por 2 a 0 e tem o Rafael expulso, e pouco depois o Luís Castro tem um chilique à beira do gramado, reclamando de uma substituição. Eu acho até que ele tinha razão de estar bravo, mas uma coisa é você ficar bravo, outra coisa é você ter um chilique como ele teve, é inexplicável, indefensável. Foi expulso corretamente. E eu não sou nem favorável a essa nova regra da tolerância zero, eu acho isso estranho, não gosto, vai dar muito poder ao juiz, mas hoje a Edina, que não fez uma grande arbitragem foi bem quando se colocou no lance”, pontuou a comentarista.
PALAVRA DO TREINADOR DO BOTAFOGO
Na coletiva pós-jogo, Luís Castro explicou sua versão dos fatos acerca da expulsão na segunda etapa de jogo por Edina Alves, e detalhou que o entrevero se deu justamente por conta de uma substituição que ele não queria processar no momento.
“A árbitra comanda a equipe dela e eu comando a minha. Eu tinha dito que não queria substituição na bola parada porque o jogador que ia retirar de campo é alto, o Junior Santos, e ia colocar um jogador mais baixo em campo. O futebol tudo pode acontecer, e nesse momento o jogo do canto (escanteio), imagine que era gol a favor do Flamengo, e toda a mídia diria que eu era maluco porque tinha feito uma substituição naquele momento do jogo”, iniciou o comandante do Botafogo.
“Mas nem só por isso, era uma decisão minha naquele momento e informei à equipe de arbitragem que não queria a substituição naquele momento, portanto não era para ser feita. Não permito que ninguém intervenha na minha equipe, não admito isso”, complementou Luís Castro.
Líder do Brasileirão após três rodadas, o Botafogo volta a campo pelo certame no próximo domingo (07), diante do Atlético-MG, no Nilton Santos, sem o treinador português e o atleta Rafael.
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