Uma menina prodígio de 12 anos ganhou um prêmio de R$ 120 mil pela criação de um alarme de incêndio mais rápido e confiável do que um detector de fumaça comum.
Em 2022, um incêndio destruiu um restaurante atrás da casa de Shanya, em San Jose, Califórnia. Esse incidente inspirou a jovem a criar um sistema de detecção de incêndio usando uma câmera térmica e um computador.
Shanya Gill ficou em primeiro lugar no concurso de inovadores juniores do Thermo Fisher Scientific, uma competição científica para estudantes do ensino médio dos EUA. Os 30 finalistas estão entre os estudantes mais brilhantes do país.
Câmeras térmicas
Um dia, Shanya descobriu que câmeras térmicas conseguem ver quando as casas estão perdendo calor no inverno.
A menina então se perguntou se essas câmeras poderiam ser usadas para achar incêndios em casas mais rápido que os detectores de fumaça normais.
Foi aí que ela criou o dispositivo impressionante que envia alertas de texto quando uma fonte de calor é deixada sem vigilância por um período contínuo de 10 minutos. Genial, né?
“Com um sistema de alerta precoce, poderíamos salvar milhares de vidas todos os anos”, diz Shanya.
Como ela fez
Para fazer o detector de incêndio, a Shanya juntou uma câmera que sente calor com um computador.
Ela ensinou esse dispositivo a reconhecer pessoas – que ele vê como coisas quentes se movendo de um lado para o outro – e fontes de calor, como um fogão aceso – que ele vê como coisas quentes paradas.
Shanya fez o sistema mandar uma mensagem de texto se encontrar calor, mas não achar nenhuma pessoa por 10 minutos.
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Deu certo
Ela colocou o protótipo na parede da cozinha e fez vários testes, com gente entrando de diferentes jeitos.
No final, o sistema dela conseguiu detectar a presença de pessoas em 98% das vezes e fontes de calor em 97%.
Ele também mandou mensagem 97% das vezes quando achou calor sem ninguém por perto.
Melhor e mais barato
A Shanya acha que, com mais melhorias, o dispositivo dela pode ser melhor que os detectores de fumaça normais, sendo mais preciso, mais barato e respondendo mais rápido em emergências.
“Para implantar em grande escala, estou fazendo experimentos em que o dispositivo seria colocado no teto como um detector de fumaça”, diz a menina.
Assista o vídeo em que Shanya explica seu projeto:
Com informações de Society for Science.
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