
O grupo de pesquisa do Instituto de Genômica Funcional (CNRS/Inserm/Universidade de Montpellier) desenvolveu um nanocorpo criado a partir desses anticorpos. Essa molécula demonstrou a capacidade de ativar um receptor crucial para a modulação da atividade cerebral.
O estudo, publicado na renomada revista Nature, evidencia que a aplicação da nova molécula, injetada em veias ou músculos, consegue transpor a barreira hematoencefálica, alcançando os receptores no cérebro e revertendo déficits cognitivos observados em modelos de camundongos durante ensaios laboratoriais.
sobre a Lhama
A lhama,conhecida como llama em quíchua,é um mamífero pertencente à família dos camelídeos,nativa da América do Sul. Este animal, de pelagem longa e densa, é amplamente utilizado para transporte de carga, além de fornecer lã, carne e couro.
Estudos mostram que a lhama está intimamente relacionada a outras espécies como o guanaco, a vicunha e a alpaca, proporcionando um contexto interessante sobre a importância desses animais na cultura e economia da região.
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Atualmente, os tratamentos disponíveis para a esquizofrenia, que impacta cerca de 1% da população mundial, são limitados, pois apenas atenuam certos sintomas, sem abordar de forma abrangente os déficits cognitivos que afetam a vida diária dos pacientes.
Os pesquisadores ressaltam que a administração controlada dessa nova molécula, aliada à especificidade e à durabilidade dos nanocorpos, representa uma nova etapa nas terapias imunológicas direcionadas ao sistema nervoso.
“Nosso estudo valida a noção de que nanocorpos podem efetivamente atingir receptores cerebrais e promover mudanças comportamentais duradouras”, afirmam os cientistas, que também vislumbram utilizar essa tecnologia para tratar condições como autismo e epilepsia.
Perspectivas Futuras: Autismo e Epilepsia
Os cientistas agora buscam realizar mais investigações clínicas para confirmar se essa abordagem poderá realmente se tornar uma nova opção de tratamento para a esquizofrenia.
Eles destacam que a pesquisa representa um avanço significativo, reforçando o potencial dos nanocorpos como uma estratégia inovadora para abordar não apenas este transtorno mental, mas também diversos problemas relacionados, como o autismo e a epilepsia.
Trabalho científico ético é vital, sempre respeitando bem-estar animal e evitando sofrimento.
Nanocorpo derivado de lhamas pode jogar um papel crucial na modulação da atividade cerebral para tratar esquizofrenia. – Foto: Juan Mabromata/AFP