A Suprema Corte da Flórida concedeu nesta quinta-feira (13) o pedido de um preso do corredor da morte para desqualificar uma juíza do condado de Broward de seu caso por causa de ações depois que o atirador da escola Parkland, Nikolas Cruz, foi condenado à prisão perpétua no ano passado.
A Suprema Corte concordou unanimemente que a juíza Elizabeth Scherer deveria ser desqualificada do caso do condenado à morte Randy Tundidor.
O pedido veio depois que Scherer, em 2 de novembro, sentenciou Cruz à prisão perpétua pelos assassinatos de 17 alunos e professores em 2018 na Marjory Stoneman Douglas High School de Parkland.
Scherer não poderia condenar Cruz à morte porque um júri não recomendou unanimemente a pena de morte. O parecer da Suprema Corte desta quinta-feira disse que, depois de emitir a sentença de prisão perpétua para Cruz, Scherer deixou o tribunal em sua toga judicial e abraçou familiares de vítimas e membros da equipe de promotoria, incluindo o promotor estadual assistente Steven Klinger, que também estava trabalhando no caso de Tundidor.
Dois dias depois, durante uma conversa não oficial em uma audiência de status no caso de Tundidor, Scherer perguntou a Klinger como ele estava.
Tundidor alegou que Scherer e Klinger estavam “decepcionados com o resultado” do caso Cruz, disse o parecer da Suprema Corte. Scherer recusou o pedido de desqualificação de Tundidor, levando os advogados do preso a recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
Tundidor foi condenado à morte em um assassinato no condado de Broward em 2010, de acordo com o site do Departamento de Correções da Flórida.
Ele entrou com uma moção em 2019 para anular a condenação e a sentença de morte, e Scherer foi designada para lidar com o caso.
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