JSNews – Embora a televisão transmita casos de interesse nos tribunais estaduais de Nova York, o juiz Juan Merchan as proibiu de entrar no tribunal onde o ex-presidente Donald Trump ouvirá a acusação..
Em uma moção divulgada na segunda-feira, o juiz Merchan respondeu a vários meios de comunicação que fizeram pedidos para jornalistas, incluindo fotógrafos, mas embora haja pelo menos 60 espaços reservados para a mídia, apenas cinco fotógrafos foram permitidos, ainda que por tempo limitado.
A fila de jornalistas que solicitaram cobrir a audiência começou na segunda-feira por volta das 5h, e em menos de uma hora já havia quase 100 na lista.
Ao justificar sua decisão, o juiz explicou que, embora a mídia tenha um interesse “importante e indubitavelmente genuíno” em transmitir o que acontece dentro do tribunal, isso deve ser pesado contra interesses “conflitantes”.
Os advogados do ex-presidente expressaram na manhã desta segunda-feira perante o juiz sua discordância com o pedido da mídia, garantindo que a transmissão da leitura das acusações criaria uma “atmosfera de circo” e seria “inconsistente com a presunção de inocência” de Trump.
Em sua decisão, o juiz, no entanto, reconheceu a importância do comparecimento do ex-presidente republicano perante a Justiça.
“Esta acusação envolve uma questão de importância monumental que não pode ser contestada”, escreveu o juiz Merchan.T
Trump se tornou nesta quinta-feira o primeiro ex-presidente do país a enfrentar acusações criminais depois de ser indiciado por um grande júri de Nova York em um caso relacionado ao pagamento de um suborno à atriz pornô Stormy Daniels, com quem o ex-presidente teve um “caso” em 2006.
As acusações exatas pelas quais ele foi indiciado são desconhecidas porque a acusação está sob ordem de mordaça, mas na terça-feira um juiz de Nova York lerá as acusações para ele e possivelmente saberá exatamente do que ele é acusado e qual pena ele poderia enfrentar.
Com informações EFE
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