Um reencontro lindo de duas irmãs que foram separadas bebês, quando nem se conheciam direito. Mas o coração sempre chamou mais forte uma pela outra e agora, 35 anos depois, elas finalmente se conheceram e estão muito emocionadas com o momento!
“Foi absolutamente incrível. Foi muito surreal. Muitas lágrimas de alegria e incredulidade. Foi tão notável poder, mesmo antes de nos conhecermos pessoalmente, apenas repassar as mesmas coisas que temos em comum”, disse Laurinda.
Até a adolescência, Ashleigh Brown e Laurinda Collado contam que foram criadas como filhas únicas, uma no Canadá e a outra nos Estados Unidos. Só que uma revelação de família mudou toda a caminhada das duas.
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Uma nova irmã
Ashleigh e Laurinda nasceram dos pais biológicos na República Dominicana. Só que elas foram adotadas por duas famílias diferentes e em países distintos.
Laurinda foi criada como filha única nos Estados Unidos, desde os cinco meses. Ashleigh nasceu dois anos depois e foi entregue para adoção também, só que para uma família Barbados, e que mais tarde se mudou para Niagara Falls, no Canadá.
Laurinda soube que tinha uma irmã na adolescência, quando a família adotiva revelou como ela tinha chegado até eles. Desde então, a jovem passou a procurar a irmã, mas não tinha muitas informações que facilitassem o acesso.
“Desde que fiquei sabendo da existência dela, fui imediatamente à procura, tentando entrar em sites de adoção e qualquer coisa que pudesse para tentar encontrá-la”, disse Laurinda. “Passei quase 17 anos tentando encontrá-la.”
Ashleigh também ficou sabendo da irmã na adolescência e, sem informações, também começou a procurar na internet.
Tecnologia ajudou no reencontro
Em 2020, Ashleigh conheceu o site MyHeritage.com e descobriu que a plataforma tinha uma iniciativa chamada “DNA Quest”. O programa foi criado para reunir os adotados com a família biológica por meio de um teste de DNA gratuito em casa.
Após responder ao questionário e realizar o exame de DNA, ela recebeu a informação que havia uma compatibilidade e foi investigar melhor.
“Eu escrevi minha história para eles, fui escolhida e eles me enviaram um teste de DNA de volta. Eu tive alguns resultados e então um dia alguém apareceu e disse que poderia ser minha irmã, ou minha tia”, disse Ashleigh.
Laurinda, que estava procurando pela família biológica há algum tempo, na verdade encontrou todos eles antes de encontrar a irmã.
O reencontro das duas
Agora a busca acabou e as irmãs estão se curtindo e matando toda a saudade de tantos anos separadas. Elas passaram meses falando uma com a outra por telefone e redes sociais, e depois se conheceram pessoalmente nas Cataratas do Niágara.
“É muito tempo, com certeza. Conversamos todos os dias via chat de vídeo e finalmente poder estar sentado ao lado dela, tocá-la e vê-la, é uma ótima sensação”, completou.
As duas garantem que criaram um vínculo tão forte, que agora se consideram melhores amigas e garantem que não vão se separar nunca mais.
Como já tinha contato com a família biológica, ela também fez questão de levar Ashleigh para conhecê-lo.
Ela disse que conseguiu apresentar a irmã ao pai biológico, avó, mais dois irmãos, uma irmã e um meio-irmão, todos morando na República Dominicana.
A mãe biológica das duas faleceu seis meses antes de as irmãs se reunirem. O pai delas faleceu mais recentemente. As irmãs disseram que a perda dos pais aproximou ainda mais as duas.
“Parece a realização de um sonho. Ele realmente faz. Crescendo e sabendo que você tem uma irmã por aí, especialmente no meu caso, desde que eu cresci como filha única, eu realmente tinha aquela vontade extra de tentar encontrá-la”, disse Laurinda.
“É uma sensação absolutamente incrível. Eu ainda me belisco todos os dias. Eu me pego apenas olhando para ela e sentindo que não posso acreditar que finalmente estou olhando para ela.”
Com informações de CP 24
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