A história do entregador Regileudo Regis, 26 anos, que foi morto por assaltantes no 1º dia de trabalho em Fortaleza (CE), começa a ser recontada com a solidariedade de desconhecidos. Ele deixou a esposa, Raquel, grávida de 8 meses, um filho de 6 anos e não teve a chance de conhecer a filha que nasceu agora, dia 15 de abril.
O único ganha da família vinha da motocicleta de Regileudo. No dia do assalto, conforme testemunhas, ele se recusou a entregar a moto aos assaltantes, tentou fugir, levou vários tiros nas costas e não resistiu. Sem o marido, Raquel busca ajuda para sustentar os filhos.
Consternados com a história tão triste, internautas se uniram para ajudar a filha que ficou sem pai. A família que passa por dificuldades com os custos de fraldas e alimentação das crianças. E nós vamos ajudar com a vaquinha no SVB. Clique aqui para contribuir.
Sonho de conhecer a filha
A menina que ganhou o nome de Ariella, veio ao mundo no dia em que se completa um mês do falecimento do pai. Regileudo sonhava em ter uma menina. Até o momento, os assaltantes não foram identificados.
“Ele chegou tão feliz dizendo ‘passei na entrevista e vou começar hoje’. Ela (mãe dele) engomou a roupinha dele e depois recebeu a notícia de que ele estava morto. Ele foi atrás do pão para os filhos, em busca de trabalhar. Foi interrompido o sonho de conhecer a filha que vai nascer”, lamentou a irmã de Regileudo, Regilene Leite.
Como tudo aconteceu
O entregador foi morto na terça-feira, 15. Ele não teria entregue a motocicleta aos assaltantes e tentou fugir. Conforme testemunhas, os criminosos efetuaram disparos nas costas de Regileudo.
De acordo com moradores, ele chegou a pedir socorro quando estava baleado, mas as pessoas estavam com medo de sair das casas. Quando a Polícia Militar chegou, ele foi socorrido a uma unidade de saúde, mas não resistiu.
Segundo a irmã, Regilene Leite, o rapaz foi para uma entrevista de emprego às 14 horas e chegou em casa muito feliz. Ele avisou aos parentes que já começaria a trabalhar naquele mesmo dia.
Acompanhe a história da família pelo Instagram da irmã @regy.leitte. Para contribuir com a vaquinha, só clicar aqui.
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