Imigrantes na força de trabalho dos EUA
Em 2022, as pessoas nascidas foram dos EUA representavam 18,1% de toda a força de trabalho do país, um salto considerável em relação a 2021, quando essa parcela era de 17,4%. Os dados foram divulgados agora em maio pelo Departamento de Trabalho americano.
Ainda de acordo com as informações divulgadas pelo órgão, 65,9% dos estrangeiros que vivem nos EUA estão trabalhando. Essa empregabilidade é maior entre os homens (77,4%) e menor entre as mulheres (55%).
Os números mostram a força crescente dos imigrantes na economia dos EUA, que sofre com uma escassez aguda de mão de obra. Entre os trabalhadores nascidos no país, por exemplo, a taxa de participação na força de trabalho é de apenas 61,5%, sendo 66% entre os homens e 57,2% entre as mulheres.
Em abril de 2023, os EUA tinham cerca de 9,6 milhões de vagas de emprego abertas nas empresas, mas o país contava somente com 5,7 milhões de desempregados. Sem gente suficiente para ocupar essas posições, a solução tem sido contratar imigrantes.
Ainda de acordo com os números do governo dos EUA, os trabalhadores nascidos no exterior têm mais chances do que os americanos natos de serem empregados em ocupações de serviço; recursos naturais; ocupações de construção e manutenção; e ocupações de produção, transporte e movimentação de materiais.
Por outro lado, são menos propensos a serem contratados em ocupações gerenciais e profissionais; e em ocupações de vendas e escritórios.
Salário do imigrante nos EUA
A média de ganhos semanais de trabalhadores em tempo integral nascidos no exterior foi de US$ 945 em 2022 (cerca de R$ 18,9 mil por mês), em comparação com US$ 1.087 para seus homólogos nascidos nos EUA (R$ 21,7 mil mensais).
De acordo com o Departamento de Trabalho, as diferenças nos ganhos refletem uma série de fatores, incluindo nível educacional, ocupação, indústria e região geográfica.
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