O Texas está na linha de frente de uma devastadora crise na fronteira que se tornou mais do que apenas uma questão de imigração ilegal. O tráfico de seres humanos aumentou, deixando uma devastação histórica e atrocidades em seu rastro.
No mês passado, finalmente foram apresentadas acusações contra alguns dos responsáveis pelas mortes de 53 pessoas que foram contrabandeadas para o país em um caminhão de carga — uma tragédia descrita como o “evento mais mortal de contrabando de seres humanos” dos Estados Unidos. Pouco depois, o Departamento de Segurança Pública do Texas ajudou a prender um traficante de seres humanos quando ele tentava contrabandear 15 imigrantes ilegais para Eagle Pass, Texas.
E esses eventos representam apenas uma pequena parte do problema.
O que torna isso uma crise humanitária devastadora é o fato de que muitos dos traficados são menores de idade desacompanhados. Em 2018 (antes da crise na fronteira sob a administração Biden), os Institutos Nacionais de Saúde estimaram que “entre 75-80% das crianças desacompanhadas recém-chegadas são vítimas de tráfico de seres humanos, pois viajam para os EUA com contrabandistas que então as vendem para trabalho forçado ou prostituição”.
Essa estimativa é ainda mais aterrorizante quando se considera que, durante o ano fiscal de 2022, “as autoridades de imigração encontraram mais de 152.000 menores desacompanhados na fronteira entre os EUA e o México”. Na época, esse número foi considerado um “recorde absoluto” e só tem aumentado desde então.
E no entanto, a administração Biden, que contribuiu para essa crise, parece não se importar muito com as atrocidades relacionadas que ocorreram, já que a fronteira permanece aberta e o tráfico de seres humanos continua. Os funcionários da administração, incluindo o Secretário de Segurança Interna Alejandro Mayorkas, continuam a incentivar a imigração ilegal com promessas falsas e negações flagrantes dos problemas que essa crise está criando. Parece que eles estão dispostos a sacrificar qualquer coisa — e qualquer um — para proteger a narrativa e a agenda de sua administração.
Não é segredo que mulheres e crianças vulneráveis estão sendo abusadas e exploradas pelos criminosos que estão se aproveitando das políticas fronteiriças abertas e sem lei de Biden para ganhar dinheiro rápido no tráfico de seres humanos.
Até o New York Times destacou o que chamou de “pesadelo oculto de violência sexual na fronteira”, detalhando como mulheres vulneráveis são obrigadas a pagar por serviços de contrabando de cartel com as únicas coisas que podem ter a oferecer — elas próprias ou seus filhos. Especificamente, seus corpos. Sim, até mesmo as crianças.
Isso se tornou uma moeda corrente em uma indústria multibilionária de tráfico de crianças que está sendo facilitada pelo nosso próprio governo federal.
Um denunciante do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos recentemente chamou a administração Biden de “intermediária” na indústria de tráfico de crianças, dizendo ao Congresso que “hoje, crianças serão vendidas para sexo” na fronteira sul de nosso país e no grande estado do Texas.
O denunciante, Tara Lee Rodas, explicou como as vítimas infantis estão sendo “recrutadas em seus países de origem” por criminosos que citam as falsas promessas da administração Biden e as políticas de fronteira aberta como incentivos. Uma vez traficadas para os Estados Unidos, algumas dessas vítimas infantis descobrem que nosso próprio Escritório de Reassentamento de Refugiados do HHS as coloca com os chamados “patrocinadores” que na verdade são “criminosos e traficantes e membros de Organizações Criminosas Transnacionais” que “enxergam as crianças como mercadorias e ativos a serem usados para ganhar renda”.
Será esse o América que queremos? Será esse o Texas que queremos? Será essa a compaixão e grandeza pela qual nossa nação é conhecida?
Como filha de imigrantes legais, tenho um lugar especial no meu coração para aqueles que buscam uma vida melhor, mais livre e mais plena nesta grande nação. Mas o que está acontecendo em nossa fronteira sul não é compaixão ou grandeza. É uma tragédia — e a administração Biden carrega a responsabilidade completa.
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