Uma nova plataforma de Inteligência Artificial (IA) está sendo usada na criação de novos medicamentos e tem trazido muita expectativa para a Saúde! A ideia é criar fórmulas de remédios e, futuramente, vacinas, em tempo recorde ou com composições nunca exploradas.
A plataforma foi construída para aprender informações sobre produtos químicos e suas reações com proteínas. A GenAI, criada por pesquisadores da College of Science and Technology da Chapman University em Orange, já foi capaz de identificar de 50 a 100 novas moléculas com potencial para inibir proteínas específicas.
“Esta abordagem nos permite gerar um medicamento potencial que nunca foi concebido”. Disse o professor Hagop Atamian. “Foi testado e validado. Agora, estamos vendo resultados magníficos”.
Inspiração no ChatGPT
O modelo foi inspirado no ChatGPT, mas trouxe características além.
A criação de novos medicamentos pode ser demorada, com um alto custo de mão-de-obra e tempo.
Para contornar esse problema, cientistas pensaram em um novo modelo.
Banco de dados
A equipe de Hagop chamou a plataforma de DrugAI.
Para treinar a plataforma, os pesquisadores usaram um abrangente banco de dados públicos.
Além disso, o modelo inovador foi criado a partir de duas técnicas de IA, misturando conhecimentos de informática e quimioinformática.
Como funciona
Nela, é possível inserir uma sequência de proteína alvo, como por exemplo a proteína envolvida na progressão do câncer.
Depois, a DrugAI refina os potenciais candidatos e exibe apenas aqueles com afinidades de ligação aos alvos do medicamento.
Até agora, o modelo já identificou entre 50-100 novos medicamentos.
Eficácia positiva
No estudo, os pesquisadores avaliaram com vários critérios as moléculas geradas pela DrugAI.
Os resultados eram de qualidade e os candidatos a medicamentos tinham uma taxa de validade de 100%, o que significa que nenhum dos medicamentos gerados estava presente no conjunto de treinamento.
Além disso, todas as moléculas geradas pela inteligência tinham forte afinidade de ligação aos respectivos alvos.
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Os pesquisadores também queriam ver como a DrugAI se comportava gerando medicamentos para uma doença específica.
Eles comparam, geraram, usando outros métodos de rastreio, uma lista de produtos que inibiam as proteínas da COVID-19.
Depois, usaram a plataforma desenvolvida para gerar novos medicamentos direcionados à mesma proteína.
Os medicamentos gerados pela DrugAI tinham semelhanças com os da gerada fora da plataforma.
Além disso, a DrugAI foi capaz de identificá-los mais rápido e de uma forma bem menos dispendiosa.
“Estamos entusiasmados com as possibilidades futuras”, disse Hagop.
Contribuição de outros pesquisadores
A equipe da Universidade de Chapman também pensou em um método contributivo.
A estrutura da plataforma é flexível, permitindo que outros pesquisadores adicionem novas funções e deixem a DrugAI ainda mais refinada.
“Isso significa que você acabará com candidatos a medicamentos mais refinados, com uma probabilidade ainda maior de acabar como um medicamento real”, explicou o professor.
O método combina duas técnicas e pode reduzir custos e a rapidez na identificação de novas drogas. Foto: Freepik.
Com informações de Chapman University.
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