Hollywood exibe cinema brasileiro este mês

O festival que traz a nata do cinema autoral brasileiro para Los Angeles realiza a sua 13a edição. Trata-se do Hollywood Brazilian Film Festival, que exibe sua seleta programação do dia 19 ao 21 deste mês.

O grande destaque é o filme “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, o indicado pelo Brasil a concorrer a uma disputadíssima vaga na categoria Filme Internacional do Oscar 2022. O filme vem fazendo uma boa carreira em festivais respeitados no exterior, tendo sido premiado no Festival de Veneza deste ano na mostra paralela Venice Days, com o Premio Del Pubblico BNL.

O roteiro, assinado pelo Muritiba e Henrique dos Santos, conta a história um policial curitibano exemplar que acaba cometendo um erro, colocando em risco sua carreira e sua honra. Em meio a esse turbilhão em sua vida, ele parte para o Nordeste em busca de uma mulher com quem se relaciona virtualmente.

Segundo o diretor, seria um filme que “fala sobre amor e tolerância em tempos de discurso de ódio”. O cineasta baiano também dirigiu os filmes “Para minha amada morta” (2015), “Ferrugem” (2018) e a série “Caso Evandro”, do Globoplay, entre outros.

O filme será exibido na noite do dia 19, na abertura do festival, em sessão tradicionalmente só para convidados. Mas, este ano, a organização colocou à venda no Eventbrite 50 ingressos a $100, que dão direito tanto ao filme no Fine Arts Theater, em Beverly Hills, quanto à festa posterior com a presença do cineasta. É preciso apresentar comprovante de vacinação contra Covid ou teste negativo recente.

As sessões seguintes serão exibidas no Lumiere Music Hall & Cinema, também em Beverly Hills, com entradas a $9,50 à venda no Eventbrite. Outros filmes da programação: “Meu Nome é Bagdá”, de Caru Alves de Souza, “Madalena”, de Madiano Marcheti, “Segredos do Putumayo”, de Aurélio Michiles, “Todos os Mortos”, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, e “Cabeça de Nêgo”, de Déo Cardoso. Mais informações: hbrfest.com.

Marcelo Falcão faz shows em Los Angeles e San Francisco

Conhecido como ex-vocalista da banda de reggae rock O Rappa – que fez muito sucesso nos anos 90, com letras de forte cunho social  – o cantor carioca Marcelo Falcão vem alçando vôo solo desde que o grupo se desfez. Ele viaja em turnê pelos EUA com seu álbum “Viver (Mais Leve que o Ar)”.

Como não poderia deixar de ser, além do seu novo repertório, Falcão vai relembrar grandes hits de O Rappa, tais como: “Minha Alma (a paz que eu não quero)”, “Pescador de Ilusões”, “Me Deixa”, “Miséria S.A.”, “O Homem Bomba”, e a regravação de “Vapor Barato”. 

Falcão se apresenta na noite desta sexta (12) no Roccapulco (3140 Mission Street), em São Francisco. O show organizado por Tuka Events tem ingressos a partir de $55 no Eventbrite.

No sábado (13), é a vez de Los Angeles. O evento está marcado para as 19h no Globe Theatre (740 S. Broadway), em Downtown LA. E, logo após o show de Falcão, às 21h, rola uma festa comandada pelo cantor, com apresentação da banda local Calisamba, DJ Negralha, que trabalhou com O Rappa por décadas, e baile funk com DJ Novinho.

Os ingressos para o show de Falcão estão à venda em arieldelmundo.com a partir de $40. Para a festa, é preciso comprar adicionalmente entrada de $10, que só é válida em conjunto com o ticket do show.

Ingressos para Marisa Monte já estão à venda

Uma das vozes mais melodiosas da música popular brasileira, a cantora Marisa Monte, faz turnê pelos EUA em março de 2022.

Ela se apresenta nas seguintes cidades: Fort Lauderdale, na Flórida (4); Atlanta, na Geórgia (6); North Bethesda, em Maryland (10); Mineápolis, em Minnesota (12), Chicago, Illinois (15), Stamford, em Connecticut (17),  Boston, Massachusetts (19), e New York (20). Na Califórnia, há eventos agendados em Berkeley, na Grande San Francisco (25), e em Los Angeles (27). Os ingressos já estão à venda no site https://braziliannites.com.

A turnê da cantora nos EUA celebra o lançamento do seu mais novo projeto: “Portas” (Phonomotor/Sony Music). Gravado em vários continentes durante a pandemia, o álbum é o primeiro lançamento solo de Marisa Monte em uma década.