Reformulação. Foi este o sentimento do tocedor do Atlético após a partida contra o Palmeiras, na última quarta, que definiu a saída do time na Libertadores. O atleticano e o clube não escondiam que o principal desejo de 2022 era o de reconquistar a América. Como o objetivo não foi alcançado, o sentimento foi de que o ano acabou.
A principal dúvida para a temporada seguinte é o cargo de técnico. Cuca assumiu compromisso com o Atlético até o final do Brasileirão. Ele vive a expectativa de ser o próximo comandante da seleção brasileira após a Copa do Mundo, assumindo o lugar de Tite.
“O projeto 2023 precisa ser feito agora, pois se o Cuca for ficar até o final do Brasileiro, é necessário que já tenham alguém para dirigir o time ano que vem, ou irão mais uma vez depender de uma lista de cinco ou seis nomes para daqui a pouco tomar não de quatro, escolher o quinto e acontecer de novo o mesmo que esse ano. Eu acredito que não, né?! Se não aprederem com o que aconteceu esse ano, aí é incompetência com conviccção”, diz Heverton Guimarães.
“Há algum tempo eu perguntei a uma pessoa do Atlético se haveria a possibilidade da permanência do Cuca. Ele disse que não, e que irão esperar o tempo passar e lá na frente discutem sobre isso. Eu acho que pode ser um problema, acho que já é hora de uma definição. Que seja com o Cuca ou que se faça uma espécie, se é que é possível, de pré-contrato com quem vai treinar o time ano que vem”, completa.
Tite no Atlético
Recentemente, Heverton opinou que Tite é o nome preferido da diretoria do Galo para 2023.
“Eu não duvido que o Tite seja o sonho de consumo do Atlético. Eu não duvido. Assim como não duvido que aquela resenha dele quando foi perguntado…aquilo não tem absurdo nenhum disso. A vontade do Atlético em ter o Tite e o Tite querer treinar o Atlético. Ele sabe onde está entrando se ele topar”, afirmou.
Atual técnico da seleção brasileira, Tite já avisou que deixará o comando após a Copa do Mundo. Fica a dúvida sobre os passos seguintes na carreira. Assim que passar o bastão, qual será o destino?
Tite sonha com a segunda passagem pelo Atlético. A primeira, em 2005, não foi como o esperado e acabou demitido após uma sequência de resultados ruins.
“Tenho um respeito muito grande e entendo toda chateação. Gostaria de ter feito um trabalho melhor. É humano, mas tenho que compreender que, às vezes, não dá, que não consegui. Fica a lástima, mas também o respeito que tenho pelo torcedor do Atlético e pelo clube. Quando penso onde eu gostaria de reformatar e reconduzir um trabalho: só no Atlético”, disse à Itatiaia.
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