Governo dos EUA busca autorização da Suprema Corte para extinguir proteção humanitária a mais de 500.000 imigrantes

O governo Trump acionou a Suprema Corte para encerrar a proteção humanitária que abrange mais de 500.000 imigrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela. Em um recurso de emergência, os advogados argumentam que a decisão de um tribunal inferior desestabiliza a autoridade do Departamento de Segurança Interna em questões de imigração

Na quinta-feira, a administração de ⁢Trump solicitou à Suprema Corte permissão para revogar a proteção ‌humanitária que beneficia⁢ centenas de milhares de imigrantes provenientes de quatro nações. Este pedido emergencial busca anular ‌uma decisão de um tribunal inferior que garante direitos ⁤legais a mais de 500.000 cidadãos de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.

A administração alega que a⁣ determinação judicial⁢ obstaculiza indevidamente as prerrogativas do Departamento de Segurança Interna.O procurador-geral John Sauer afirmou que “a ⁣decisão do tribunal distrital reverte uma das políticas mais significativas‍ da gestão⁢ em termos de imigração”.

A magistrada Indira Talwani,‌ de boston, impediu que o governo encerrasse de forma antecipada o status legal temporário de diversos ‍imigrantes. A medida, tomada em abril, ver-se ia antes do‌ fim de suas autorizações, colocando-os em risco de ‍deportação.

Talwani, indicada pelo ex-presidente democrata Barack Obama, ressaltou que esses ⁣imigrantes legalmente presentes nos Estados Unidos se⁤ defrontam com o dilema de “deixar o país” ou permanecer e “arriscar tudo”. Ela criticou o argumento do governo para extinguir o programa, considerando⁣ que se baseava em “uma⁣ interpretação ⁣equivocada da legislação”.

Este⁤ caso se junta a uma série⁢ de apelações emergenciais que a administração ⁢Trump já havia levadas à Suprema Corte, muitas das quais tratam de ⁤questões ‍de imigração.

Durante sua⁢ campanha, Trump havia prometido deportar milhões ⁢de imigrantes em situação⁢ irregular.‌ Além disso, a gestão buscou reverter políticas implementadas pelo presidente Joe Biden, que criaram novos meios para que indivíduos residissem legalmente nos Estados Unidos, geralmente‌ com autorizações de trabalho de dois anos. biden utilizou a proteção humanitária mais do que qualquer outro presidente,⁢ amparando-se⁢ em um decreto presidencial que data de ⁣1952.

Os beneficiários incluíram mais de‍ 500.000 cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos que chegaram aos Estados Unidos com patrocinadores financeiros e receberam⁢ autorizações de trabalho de dois anos desde‌ o final de 2022. Defensores dos direitos dos imigrantes caracterizaram a decisão de Trump ‍de encerrar o programa como “sem precedentes” e ⁤afirmaram que⁢ violava as normas federais.

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