Na sexta-feira (21), a Suprema Corte dos Estados Unidos manteve o acesso a uma pílula abortiva e suspendeu uma liminar emitida por um juiz distrital do estado do Texas no começo do mês. Os magistrados bloquearam, ainda, novas restrições que venham a ser decididas por tribunais inferiores sobre a Mifepristona, medicamento aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) desde o ano 2000 e que tem a venda contestada por grupos antiaborto.
Após a decisão, a governadora de Massachusetts, Maura Healey, emitiu uma declaração enfatizando que o Mifepristona permanece seguro, legal e disponível. Em sua nota, ela celebrou que i acesso à pílula foi mantido.
Na semana passada, a governadora anunciou que Massachusetts havia armazenado milhares de doses de Mifepristona e assinou uma Ordem Executiva confirmando as proteções para o aborto sob a lei estadual existente.
“A Mifepristona continua segura, legal e disponível. A decisão da Suprema Corte é uma vitória para pacientes e profissionais de saúde em todo o país – uma vitória para a ciência, a medicina e a lei. No entanto, nunca deveríamos ter chegado a esse ponto. Mifepristona tem sido usado com segurança e eficácia por décadas e é o padrão-ouro no aborto medicamentoso. Sua aprovação do FDA nunca deveria ter sido questionada por um juiz extremista nomeado por Trump, no Texas”, disse a governadora.
“A decisão garante que o Mifepristona continue a ser legal e acessível em todo o país. Sabemos que o próximo ataque à liberdade reprodutiva está chegando. Sempre protegeremos o acesso aos cuidados de saúde reprodutiva, incluindo os medicamentos de aborto”.
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