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FOTO: Divulgação.Twitter/X.
Novas Regras de Imigração na Flórida Agitam nacionalmente
Ron DeSantis, governador da Flórida, acaba de aprovar um conjunto robusto de leis de imigração que agora se destaca como o mais severo dos Estados unidos. As regulamentações incluem a penalização da imigração irregular, o corte de mensalidades estaduais para imigrantes sem documentação e medidas drásticas como a pena de morte automática para crimes de assassinato.
Para endurecer a fiscalização, o estado investirá cerca de US$ 298 milhões, com ênfase na contratação de novos agentes e em programas de capacitação. Este movimento gera preocupações significativas em diversos setores.
Oposição e Preocupações Econômicas
A reação contrária foi imediata, com críticos afirmando que vários aspectos da legislação provavelmente enfrentarão contestações legais. No senado, o legislador Carlos Smith expressou sua preocupação com a possibilidade de a nova lei agravar a já existente escassez de mão de obra, elevando ainda mais os custos em todo o estado.
Enquanto isso, outros senadores defendem a limitação dos benefícios a imigrantes indocumentados, com argumentos de que esses indivíduos não deveriam ocupar espaços em instituições educacionais financiadas pelo estado.
Colaboração com o Governo Federal
Dentre as mudanças, DeSantis estabeleceu um acordo com o Departamento de Segurança Interna e a Patrulha Rodoviária da Flórida, permitindo que policiais estaduais colaborem na aplicação das leis de imigração federais. Segundo o governador, a Flórida está alinhada com as diretrizes da administração anterior de Donald Trump, priorizando o combate à imigração ilegal e a segurança pública.
Expectativas Futuras e Desafios Legais
A nova legislação é amplamente celebrada por DeSantis e seus apoiadores como um grande avanço no endurecimento das regras de imigração. No entanto, especialistas alertam para possíveis repercussões econômicas e diversas batalhas judiciais à frente. A penalização mais controversa, a pena de morte automática, já foi considerada inconstitucional por críticos, o que pode resultar em desafios legais nos próximos meses.