Aprovado no mês passado pelo Conselho da entidade, o novo protocolo entrou em vigor este mês. Outra novidade é a permissão para as atletas se ausentarem de treinos e até mesmo jogos em caso relacionadas à menstruação.
Para a licença-maternidade, as jogadores vão ter um período mínimo de 14 semanas e isso independe da legislação trabalhista do país onde a jogadora está atuando.
Apoio à gravidez
Embora a licença maternidade tenha sido adotada em 2020, as novas regras agora se estendem às treinadoras, mães não biológicas e adotivas.
“São grandes passos e grandes avanços para realmente normalizar a vida que levamos como mulheres… é isso que queremos oferecer em todos os níveis, no nível do clube, no nível da seleção nacional – a oportunidade para as jogadores profissionais terem a chance de serem mães”, destacou a ex-técnica dos EUA, Jill Ellis.
Todas as novas regras foram aprovadas por unanimidade e vão garantir uma série de condições de melhoria para as jogadoras mães.
A entidade também aprovou que as federações-membro proporcionem ambientes familiares para as jogadoras com filhos, principalmente em períodos de grandes competições, como a Copa do Mundo Feminina.
“Encorajar as federações-membro a tomar providências ou permitir que essas mães e pais tenham os filhos com eles durante o acampamento, durante o torneio, é um passo realmente importante que apoiará não apenas as jogadoras, mas todos os jogadores do nosso esporte”, disse Sarai Bareman, diretora-geral de futebol feminino da FIFA.
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Além disso, a FIFA também pensou na volta das jogadoras aos campos.
Para assegurar uma melhor adaptação no retorno, a entidade vai obrigar que os clubes ofereçam um acompanhamento médico para as atletas.
“Quando você ganha a vida praticando esporte e em um ambiente profissional, temos que levar em consideração que o ciclo menstrual feminino também pode impactar sua capacidade de cumprir sua função”, explicou Sarai.
Outra medida para ajudar as mamães que estão retornando é a possibilidade de escolha por outra função.
Enquanto não se sentirem seguras para retornar aos gramados, as mulheres poderão trabalhar em outra área dentro do próprio clube em que atuam.
“Como organização moderna, é dever da FIFA ouvir os principais intervenientes e adaptar os seus regulamentos às dinâmicas cada vez mais complexas do futebol profissional”, disse Emilio García Silvero, Diretor Jurídico e de Conformidade da FIFA.
Agora, o direito a licença-maternidade foi estendido para técnicas. Foto: FIFPro.
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