O FDA (U.S. Food and Drug Administration) autorizou na sexta-feira (18) mais uma vacina para uso no emergencial combate à pandemia de covid-19. Um painel independente de especialistas recomendou a aprovação da vacina produzida pela Moderna, que usa a mesma técnica de RNA que a já aprovada e em uso da Pfizer.
A Moderna foi a primeira empresa a começar testes clínicos de vacina, 63 dias depois que o vírus foi mapeado na China. “Estamos concentrados no aumento da produção para que o maior número de pessoas sejam protegidas dessa terrível doença, disse o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, em nota à imprensa.
“Com a disponibilização de duas vacinas na prevenção da covid-19, o FDA deu mais um passo crucial na luta contra esta pandemia global, que tem causado um vasto número de hospitalizações e mortes diariamente nos Estados Unidos”, disse em nota Stephen Hahn, superintendente da FDA.
A vaicina foi aprovada com 20 votos a favor e nenhum contra, o que mostra a confiança dos especialistas na sua eficácia e segurança. O medicamento da Moderna mostrou uma eficácia de 94.1% durante os testes clínicos, em uma gama muito mais diversificada de indivíduos voluntários que a da Pfizer.
As duas vacinas estão sendo aplicadas em primeiro lugar nos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia, e em funcionários e residentes de asilos de idosos. Um conselho deliberativo do FDA vai decidir em seguida as prioridades de vacinação para outros grupos de pessoas.
Cerca de 40 milhões de doses das duas vacinas serão distribuídas antes do final do ano.
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