O presidente Joe Biden solicita investigação sobre importações de veículos chineses conectados
A administração Biden está considerando o risco à segurança nacional representado pelas importações de veículos chineses e sua tecnologia de carros conectados. Uma investigação foi ordenada em fevereiro para avaliar essa questão.
O Departamento de Comércio dos EUA planeja anunciar a proibição proposta de software e hardware chineses em veículos autônomos nas estradas americanas por preocupações com a segurança nacional. A coleta de dados por empresas da China é motivo de grande preocupação, assim como possíveis ameaças à segurança dos sistemas conectados.
Presidente Biden ordena investigação sobre veículos chineses conectados
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu uma ordem em fevereiro para investigar o impacto das importações de veículos chineses na segurança nacional dos EUA no que diz respeito à tecnologia de carros conectados. Existe a possibilidade de proibir o software e hardware desses veículos nas estradas do país.
Biden expressou sua preocupação com as políticas da China que poderiam inundar o mercado dos EUA com seus veículos, representando riscos à segurança nacional. Ele afirmou que não permitirá tal situação sob sua supervisão.
O Departamento de Comércio pretende abrir um período de 30 dias para comentários públicos antes da definição das regras. A maioria dos carros mais recentes nas estradas americanas são considerados “conectados”, possuindo hardware integrado que permite acesso à internet e compartilhamento de dados com dispositivos dentro e fora do veículo.
Proibições propostas pelo Departamento de Comércio
O departamento está planejando estabelecer proibições relacionadas ao software a partir de 2027 e ao hardware a partir de janeiro de 2029 ou nos modelos do ano 2030. As restrições incluiriam recursos bluetooth específicos, capacidades satélite e sem fio, bem como carros altamente autônomos capazes de operar sem um motorista presente.
Legisladores americanos alertaram anteriormente sobre empresas chinesas coletando dados sensíveis enquanto testavam veículos autônomos nos EUA. As proibições também podem se estender a outros adversários estrangeiros, como Rússia.
Reações da indústria automotiva
Montadoras como General Motors, Toyota Motor, Volkswagen e Hyundai foram rápidas em destacar que as mudanças envolvendo hardware e software demandariam tempo considerável, pois implicariam processos extensivos entre engenharia, testes pré-produção e validações complexas; não sendo tarefa simples substituir por sistemas ou componentes fornecidos por terceiros.
EUA planejam proibir software e hardware chineses em veículos conectados
De acordo com informações recentes, os Estados Unidos estão considerando propor uma medida que proíbe o uso de software e hardware chineses em veículos conectados. Essa iniciativa visa aumentar a segurança cibernética e proteger dados sensíveis dos consumidores.
A proposta de proibição da tecnologia chinesa se estenderia tanto aos sistemas operacionais quanto aos componentes eletrônicos dos carros conectados, com o objetivo de reduzir potenciais vulnerabilidades que possam ser exploradas por hackers.
Essa medida teria impacto direto nos fabricantes de automóveis que utilizam produtos chineses em seus veículos, além de afetar a indústria global de tecnologia. A decisão também tem o intuito de proteger as redes 5G, sistemas de navegação e infraestrutura crítica relacionada aos carros conectados.
Artigo original por AcheiUSA
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