
O acordo assinado na segunda-feira (1) pelo secretário de “Segurança Interna dos EUA”, Alejandro Mayorkas e pelo novo presidente do Panamá, José Raúl Mulino, tenta conter a rota de indocumentados rumo à fronteira sul
Da Redação – O Panamá tem sido a rota de imigrantes que buscam alternativas para entrar nos EUA, auxiliados por supostos mecanismos que têm preocupado agentes de imigração. Na tentativa de deter a imigração ilegal na região, os EUA e Panamá assinam acordo imigratório na segunda-feira (1), que inclui o pagamento de avião para repatriar pessoas. O pacto foi assinado pelo secretário de “Segurança Interna dos EUA”, Alejandro Mayorkas e pelo novo presidente do Panamá, José Raúl Mulino.
Diante do acordo, autoridades americanas cobrirão os custos dos voos, sejam charter ou comerciais, dos migrantes que forem expulsos para poderem regressar aos seus países de origem. Fornecerão assistência ao Panamá para repatriar imigrantes que têm chegado de forma descoordenada naquele país. Agentes panamenhos prometeram fechar a rota perigosa, por onde os indocumentados atravessam para o norte, na tentativa de alcançar a fronteira sul os EUA.
O secretário Alejandro Mayorkas, assinou na segunda-feira (1) o memorando de entendimento com o Ministro das Relações Exteriores do Panamá, Javier Martínez Acha. Tudo ocorreu durante visita de Mayorkas ao Panamá, para assistir à posse do novo presidente, José Raúl Mulino.
Disse o porta-voz do “Conselho de Segurança Nacional”, Adrienne Watson, em um comunicado que o pacto foi concebido para reduzir conjuntamente o número de imigrantes cruelmente contrabandeados, através da perigosa rota Darien, “caminho para a fronteira dos Estados Unidos”, ressaltou.
A tarefa de enviar alguns dos imigrantes de volta aos seus países de origem “ajudará a deter a imigração ilegal na região e na nossa fronteira sul, e a reduzir o enriquecimento de redes de contrabando que atacam imigrantes vulneráveis”, acrescentou Watson.
Os EUA vão fornecer equipamento, transporte e apoio logístico ao Panamá para enviar imigrantes detidos que entram ilegalmente no Panamá de volta aos seus países de origem, disse o país centro-americano.
Nos termos do acordo, equipes do “Departamento de Segurança Interna dos EUA” ajudarão o governo do Panamá a treinar pessoal e a desenvolver seus próprios conhecimentos e habilidades para determinar quais imigrantes podem ser removidos do país sob as leis de imigração panamenhas. A informação foi confirmada por funcionários do governo de Washington.
Segundo dados apontados pelo país, mais de meio milhão de pessoas cruzaram a rota ilegal do Panamá, o Darien, no ano passado, e mais de 190 mil já o fizeram em 2024. A maioria dos imigrantes é da Venezuela, Equador, Colômbia e China.
A administração do presidente Joe Biden, tem lutado durante um ano eleitoral para mostrar aos eleitores que tem controle sobre a imigração e a segurança das fronteiras. O ex-presidente Donald Trump, que priorizou a questão da imigração durante sua campanha, culpou Biden pelos problemas na fronteira sul do país.
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