O Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) anunciou recentemente que 142.128 imigrantes indocumentados foram deportados desde que Donald Trump assumiu novamente a presidência em 21 de janeiro. Este total é maior do que os 139 mil registros mencionados um dia antes pelo diretor de operações de fronteira, Tom Homan.
Esses dados, que podem ser atualizados com frequência, incluem todas as agências responsáveis pelas deportações, não se limitando apenas ao Serviço de Imigração e Alfândega (ICE). A Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) foi responsável por 66.939 deportações, enquanto a Guarda Costeira contribuiu com 371 repatriações de migrantes interceptados no mar. O ICE, por sua parte, deportou 65.682 indivíduos, e 9.136 pessoas escolheram a opção de autossaída voluntária do país.
embora os números sejam expressivos, as deportações realizadas pelo ICE estão abaixo das estatísticas do mesmo período em 2023, durante a administração Biden. Especialistas sugerem que essa diferença se deve ao aumento nas travessias irregulares do ano anterior, que resultaram em expulsões automáticas mais frequentes.
Os dados também evidenciam os desafios enfrentados pela administração Trump ao tentar expandir as deportações dentro do território nacional, onde a falta de agentes e recursos limita a atuação. Enquanto a CBP foca nas áreas de fronteira, o ICE, responsável por detenções e remoções em solo americano, opera sob restrições orçamentárias e logísticas.
O DHS não forneceu detalhes sobre as nacionalidades ou perfis dos deportados, mas a atual política do governo prioriza migrantes com registros criminais e aqueles que cruzaram ilegalmente as fronteiras recentemente.
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