O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos revelou na última terça-feira (1º) detalhes sobre um teste de cães robôs para o patrulhamento fronteiras do país com o México.
As máquinas estão sendo avaliadas em funções focadas em vigilância. O Departamento não deu nenhuma previsão para a implementação dos robôs, mas disse que os testes até aqui foram “bem sucedidos” e que o trabalho com eles vai continuar.
O produto, desenvolvido pela Ghost Robotics, é equipado com diversas câmeras e sensores capazes de transmitir vídeo e outros dados em tempo real para operadores humanos. Ele também tem um modo autônomo capaz de seguir instruções via GPS.
O Departamento destacou a possibilidade de personalizar o equipamento com câmeras de visão noturna e zoom ou sensores químicos, biológicos e nucleares.
“A fronteira sul pode ser um lugar inóspito para o homem e para animais, e é exatamente por isso que uma máquina pode se sobressair lá”, disse a gerente do programa de Ciência e Tecnologia do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Brenda Long.
O robô pesa 45 kg e é capaz de “atravessar todos os tipos de terreno natural, incluindo areia, rochas e colinas, bem como ambientes construídos pelo homem, como escadas”, segundo Gavin Kenneally, diretor de produtos da Ghost Robotics.
Outras iniciativas similares esbarraram em obstáculos como a autonomia dos robôs – o órgão americano disse que coletou dados sobre a bateria do produto e disse que está trabalhando com a fabricante para aprimorá-la, mas não revelou os resultados.
A Ghost Robotics é a mesma empresa que desenvolveu um cão robô armado com rifle para fins militares. Nas imagens mostradas pelo órgão americano, as máquinas testadas para o patrulhamento não têm armas.
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