O atual presidente do Conselho da Câmara de Comércio Brasil-Califórnia (BCCC) é um experiente advogado na área empresarial e também de imigração nos Estados Unidos. Apesar de nunca ter tido o sonho de sair do Brasil, foi durante um impulso que se mudou para os EUA e transformou definitivamente sua vida e de sua família.
“Minha esposa e eu chegamos aos EUA em 1999. Viemos direto para Los Angeles, pois os irmãos dela tinha academia de jiu-jítsu por aqui. Ficamos dois anos e depois decidimos ir para a Florida onde minha mãe já morava e achando que nosso português seria mais valioso por lá. Realmente, consegui um trabalho em um escritório de advocacia quase que imediatamente ao chegar por lá. Ficamos quase dois anos na Florida, até ver que a qualidade de vida da Califórnia era muito maior e resolvermos voltar”, nos diz Patrick.
Com uma vasta experiência de mais de 20 anos, ele tem licença para advogar tanto no Brasil como nos Estados Unidos (Califórnia). No Brasil ele se formou pela Pontifícia Universidade Católica (Rio) e obteve um MBA em Direito Empresarial e Econômico pela Fundação Getúlio Vargas (Rio). Já aqui na Califórnia, ele se formou em direito pela Southwestern Law School (Los Angeles).
Apesar de sua formação acadêmica, o advogado batalhou para ter uma vida tranquila e confortável na Califórnia. Enquanto não colhia bons frutos de sua profissão e cursava a faculdade de direito pela segunda vez para poder atuar nos EUA, ele trabalhava, como muitos brasileiros, em vários empregos temporários para ganhar dinheiro, como por exemplo, limpava escritórios no turno da noite (janitor).
“Ao contrário da grande maioria dos advogados brasileiros que vêm para cá, e fazem um curso de um ano antes de fazer a prova do State Bar, eu cursei a faculdade de direito completa pela segunda vez”.
Patrick teve sua primeira experiência com imigração ainda na Florida quando trabalhou como paralegal e fazia praticamente tudo. “Por eu mesmo já ter passado por um processo de imigração e sabendo das dificuldades de se conseguir algum benefício, era extremamente emocionante poder anunciar aos nossos clientes – que ao longo do tempo se tornavam quase nossa família, que eles estavam sendo aprovados para seguir com o sonho de vida deles”.
Na Califórnia, seu primeiro emprego como advogado foi em um escritório pequeno de direito civil, onde com exceção da dona, ele era o único advogado. Novamente ele foi exposto a novas experiências e responsabilidades eu fui exposto a um grande nível de experiência e responsabilidade. O escritório foi crescendo, e em pouco tempo Patrick já era o mais “senior” do time de advogados.
Em seguida depois de alguns anos, foi à hora de abrir o seu próprio escritório. No início, apesar de achar estranha a sensação de ter que trabalhar sozinho para ele mesmo, era gratificante ver seu empenho gerar resultados. De acordo com o advogado, para ter sucesso aonde estiver, especialmente longe de casa, da sua cultura e costumes, é preciso networking. Além disso, falar inglês fluentemente é essencial, pois quem quer crescer não pode se contentar em “vender seu peixe” somente para o público brasileiro. O networking cria novas conexões, novos caminhos.
Com reconhecimento na área em que atua, após inúmeros casos de sucesso e atuação positiva na comunidade brasileira e norte-americana, Patrick foi indicado como conselheiro geral externo do Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles, prestando assessoria jurídica a cidadãos brasileiros em diversas questões jurídicas.
O advogado é, atualmente, sócio em um escritório de advocacia com outro amigo, o Alves & Benedek, a Law Corporation” – www.benedeklaw.com já como Presidente do Conselho dos Diretores da Câmara de Comércio Brasil-Califórnia, ele participa ativamente dos Comitês de Empreendedorismo e de Comércio Exterior e presta alguns serviços gratuitos e voluntários em beneficio da comunidade.
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