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Na terça-feira (2), o empresário Paulo Souza, agente licenciado da “Assureline Insurance”, e do “Jornal Nossa Gente” foi entrevistado pelos professores responsáveis pelo “Projeto de Pesquisa em Empreendedorismo de Imigrantes”, financiado pela “Fundação de Amparo a Pesquisa do estado do Rio de Janeiro” – FAPERJ. Mudança de perfil da comunidade, bem como a de empresários, foi tema abordado
Da Redação – O CEO Paulo Souza, do “Jornal Nossa Gente” e agente licenciado da “Assureline Insurance”, em Orlando, recebeu na terça-feira (2) os professores Eduardo Picanço (UFF) e Roberto Falcão (UNIGRANRIO), integrantes do “Projeto de Pesquisa em Empreendedorismo de Imigrantes”, da “Universidade Federal Fluminense”, que aponta os brasileiros empreendedores que se destacam em suas áreas de atuações em vários países. Na oportunidade, quando perguntado, Paulo abordou aspectos relevantes que aferem o crescimento profissional no mercado de trabalho da Flórida, numa escala de desafios e determinação.
Na Flórida, Paulo Souza é referência no contexto empresarial integrado por brasileiros residentes. E durante encontro com os professores, falou sobre as mudanças de perfil da comunidade, bem como a dos empresários, mostrando o real cenário do mercado de investimentos. Quais os riscos ou mesmo a qualificação do brasileiro para avançar em seu empreendimento.
Segundo o professor Eduardo Picanço, o projeto observa a presença de empreendedores brasileiros no mundo e hoje acumula um total de mais de 400 entrevistas com empresários – cerca de 7500 questionários respondidos por brasileiros imigrantes nos EUA, Austrália, Alemanha, Estônia, Espanha, Países Baixos, Japão, Países Nórdicos, Portugal, Canadá, França e Itália, entre outros.
Na volta no centro Sul da Flórida, os professores seguem entrevistando os empresários que participaram das primeiras rodadas de conversas do “Projeto de Pesquisas”, em 2012, a exemplo de Paulo de Souza, avaliando o que mudou e quais as perspectivas no perfil da comunidade brasileira. Pequenos e médios empresários brasileiros vêm sendo entrevistados, diz Picanço, coordenador do “Projeto de Pesquisas”.
Conta Eduardo que o empresário responde a um questionário – que é mantido sob sigilo –, onde várias perguntas são formuladas, como: “Por que deixou o Brasil?”, “Por que os EUA o atraiu?” ou “Qual é o seu propósito nos EUA?”. “As respostas são sigilosas e seguem a regra do ‘GOOGLE FORMS’ de garantia do anonimato. São dados pessoais e isso deve ser preservado”.
Mulheres empreendedoras
Eduardo Picanço destacou ainda o índice surpreendente de brasileiros empresários, incluindo mulheres, seja nos EUA e na Europa, galgando passos importantes no mercado de trabalho. Os professores seguem na escalada de entrevistas no sul da Flórida, a procura de brasileiros residentes para responderem ao questionário relativo à imigração.
O “Projeto de Pesquisa Científica do Departamento de Empreendedorismo da UFF” já foi respondido por 40 brasileiros nos EUA nas regiões do sul da Flórida, Orlando, Atlanta e Massachusetts.
Até o momento, segundo os professores, o questionário com brasileiros nos EUA identificou uma população imigrante formada 65% de mulheres. 62% dos respondentes entre 25 e 44 anos – 85% com pelo menos a graduação concluída, sendo 24% com Pós-Graduação, 13% com Mestrado e 5,6% com doutorado.
Serviço
Os empresários interessados em participar do Projeto de Pesquisa podem entrar em contato com o professor Eduardo Picanço pelo WhatsApp +55 (21) 99805-3513