Uma droga usada para baixar colesterol pode reduzir as chances de homens terem câncer de próstata.
Cientistas britânicos descobriram que as estatinas controlam os níveis altos de uma proteína ligada ao colesterol e isso pode estar relacionado ao maior risco da doença.
Um estudo com mais de 140.000 homens mostra um maior índice de câncer de próstata entre aqueles com níveis elevados de lipoproteína A, ou LPA – uma proteína que transporta o colesterol “ruim” pelo corpo.
Análise dos resultados
Homens com LPA (lipoproteína) alto, com base em um teste genético, foram mais propensos a desenvolver câncer de próstata agressivo e a serem diagnosticados mais jovens, antes dos 55 anos. Acredita-se que um quinto dos homens tenha altos níveis de LPA.
As estatinas, que são tomadas por cerca de oito milhões de britânicos para reduzir o risco de doenças cardiovasculares, podem reduzir o LPA, bem como o colesterol.
Isso pode ajudar a explicar descobertas anteriores à pesquia, de que homens que tomam estatinas são muito menos propensos a desenvolver câncer de próstata.
No entanto, os autores do estudo alertam que muito mais pesquisas são necessárias antes que os homens possam ser aconselhados a tomar estatinas para reduzir o risco de câncer de próstata.
Novos medicamentos desenvolvidos no futuro, com um efeito mais forte no LPA, provavelmente serão mais eficazes, se mais estudos confirmarem que a proteína desempenha um papel no câncer de próstata.
Kostas Tsilidis, coautor do estudo do Imperial College London, disse que a verificação de LPA alto “pode ajudar a identificar aqueles homens que precisam de exames de sangue mais frequentes para detectar esse tipo de câncer”.
Com informações do Daily Mail
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