Em uma entrevista recente, o ex-presidente Donald Trump afirmou que existem “muitos genes ruins” entre os imigrantes que vivem nos Estados Unidos, fazendo referência a crimes cometidos por indivíduos no país de forma ilegal.

Durante o diálogo, ele criticou a postura de sua oponente nas eleições presidenciais, Kamala Harris, em relação à política de fronteiras abertas. Trump mencionou a presença de assassinos entre esses imigrantes e defendeu seu ponto de vista afirmando que tais comportamentos estão enraizados nos genes dos criminosos.

No entanto, vale ressaltar que as estatísticas indicam que os estrangeiros não cometem crimes em taxas mais elevadas do que a população local. Além disso, algumas declarações feitas pelo ex-presidente já foram desmentidas no passado. A Casa Branca classificou suas palavras como “odiosas” e “inapropriadas”, enquanto sua campanha defendeu sua fala afirmando que ele se referia apenas aos criminosos e não aos imigrantes em geral.

Dados contestados

No contexto da entrevista, Trump possivelmente baseava-se em dados divulgados pelo Serviço de Imigração e Controle Alfandegário (ICE), indicando que mais de 13 mil pessoas condenadas por homicídio se encontravam na lista de “não detidos” da agência. No entanto, um porta-voz do Departamento de Segurança Interna questionou essa interpretação dos dados argumentando que eles remontam décadas atrás e envolvem diferentes jurisdições federais, estaduais e locais.

Repercussões

A retórica anti-imigração adotada por Donald Trump durante sua campanha tem gerado controvérsias em relação ao impacto das declarações sobre diversos grupos sociais nos EUA. Enquanto alguns defendem suas posições como legítimas para combater crimes cometidos por estrangeiros no país, outros criticam seus discursos por alimentarem preconceitos contra minorias étnicas.