Nesta quarta-feira (18), o dólar teve leve alta, mas ainda se manteve abaixo de R$5 no fim da cotação com investidores monitorando o dia menos favorável a risco nas praças financeiras internacionais, na sequência de ganhos nas bolsas de valores e outros mercados que ajudou a melhorar o sentimento e derrubou o dólar em todo o mundo na véspera. A moeda subiu 0,78%, vendida a R$ 4,9813.
Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,69% na semana e no mês. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% no ano frente ao real.
No exterior, permaneceram as preocupações de que a inflação global e o aperto dos juros nas grandes economias possam provocar uma desaceleração da economia global. Juros mais altos nos EUA tornam os investimentos em títulos do tesouro norte-americano (treasuries) mais rentáveis, valorizando o dólar frente a outras moedas e drenando liquidez de países emergentes como o Brasil.
No Brasil, a FGV mostrou que o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a alta para 0,10% em maio, ante 2,48% em abril, com alívio nos preços de commodities agrícolas e minerais.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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