Nesta segunda-feira (07), o dólar fechou em queda com os investidores continuando a enxergar um ambiente local positivo para o real, embora temores de aumentos mais rápidos dos juros nos Estados Unidos permaneçam no radar. A moeda caiu 1,27%, cotada a R$ 5,2531.
No Brasil, com a elevação da Selic para 10,75% ao ano, o país passou a ter a maior taxa mundial de juros reais, isto é, quando se desconta a perda pela inflação, o que por ora tem sido positivo para o real, uma vez que eleva a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico e o fluxo de capital estrangeiro ao país.
Na cena externa, os mercados seguiram guiados pelas expectativas d elevações de juros nos Estados Unidos. Os investidores apostam em mais de quatro altas de juros na maior economia do mundo neste ano, o que elevaria a atratividade do dólar como investimento e ameaçaria tirar de mercados emergentes parte da liquidez.
Fazendo um retrospecto rápido de números de dezembro, na segunda do dia 20 de dezembro a moeda americana bateu R$5,79, na terceira mais alta cotação do ano de 2021, sendo que a partir de terça, dia 21, caiu consecutivamente até quinta, dia 23 de dezembro (sexta dia 24 não houve sessão). Já na segunda do dia 27, ficou em R$5,63 para na última sessão de 2021, na quinta, dia 30, fechar o ano em R$5,57.
O dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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