O dólar fechou nessa terça, dia 21 de dezembro a R$ 5,73 caindo ligeiramente frente ao real que bateu R$5.74 na segunda (2) atingindo a segunda cotação mais alta de 2021. O dia de terça não fez muita diferença em relação ao dia anterior (segunda) apesar de mais uma intervenção do Banco Central no mercado à vista, e com investidores mantendo-se cautelosos em meio à disseminação global da variante Ômicron e a temores fiscais dentro do Brasil.
A moeda americana negociada no mercado interbancário fechou em baixa de 0,10%, a 5,7394 reais. O dólar encerrou o pregão bem acima da mínima do dia, quando perdeu 0,58%, para 5,7117 reais. O que chamou a atenção foi que com a sessão encerrada na terça, o dólar ficou apenas 0,92% abaixo do pico recorde de 2021 que foi de R$5,7927 reais (e apenas 1 centavo a menos da cotação do dia 20 de dezembro) alcançado em 9 de março. No acumulado do ano, a moeda americana sobe 10,55% ante o real.
O fator número 1 da alavancada do dólar nos últimos dias, segundo economistas brasileiros, tem sido a variante Ômicron – alguns países da Europa estão decretando lockdown, como foi o caso da Holanda. Um cenário similar foi visto outras vezes durante essa pandemia de Covid-19 – quando nas primeiras semanas da variante Delta por exemplo. O risco gera instabilidade.
Mas as altas recentes também têm influência com os movimentos sazonais de saídas de fluxos do Brasil, à medida que empresas fazem pagamentos de dividendos. Enquanto isso, no âmbito local, no Brasil, o foco estava sobre o Orçamento de 2022, em meio à percepção de participantes do mercado de que há grande pressão por mais gastos no ano que vem.
Em um cenário repleto de riscos, tanto locais quanto internacionais, seria improvável que o dólar encerre o ano em linha com as projeções da última pesquisa Focus do Banco Central e que estima taxa de câmbio de 5,60 reais ao fim de 2021. Em meados de novembro fizemos o nosso prognostico e vocês pode ler aqui.
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