Na quinta (28), o dólar foi empurrado novamente para baixo pelo quarto dia consecutivo e em parte em consequência dos vendedores de dólar que dominaram o mercado de câmbio e ajudaram a queda superior a 1%. O quarto dia de pregão de baixa seguido resultou com a cotação no menor valor em um mês, em meio à continuidade do desmonte de posições pró-dólar um dia depois o Federal Reserve sinalizar abrandamento na alta dos juros.
O dólar à vista caiu 1,66%, a 5,162 reais, menor valor para um encerramento desde o dia 21 de junho (5,153 reais). Nos últimos quatro dias o dólar recuou 6,10%, maior desvalorização para o período desde novembro de 2020. As baixas consecutivas empurraram a cotação para queda de 1,32% no cômputo de julho. Na sexta-feira passada, o acumulado do mês era de alta de 5,09%.
Lembramos que “Banco Central” americano elevou os juros em 0,75 ponto percentual na quarta (27) e dentro das expectativas do que já se vinha especulando, pondo fim, de vez, a precificações que chegaram a indicar um super aumento de 1 ponto na taxa básica – as quais por sua vez haviam ajudado a empurrar o dólar globalmente a máximas em 20 anos.
Em uma coletiva de imprensa na quarta (26), o chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que em algum momento a magnitude do aperto nos juros diminuiria, esvaziando apostas até mesmo de nova alta de 0,75 ponto. O Fed no entanto, reforçou seu compromisso em levar a inflação nos EUA à meta de 2%, buscando um pouso suave para a maior economia do mundo – e o que aliviaria temores de recessão por trás do mau humor dos mercados nas últimas semanas.
Antes do anúncio do Federal Reserve, na véspera e apenas como referência, o Euro foi fortemente penalizado pelo crescente risco de crise energética na União Europeia (UE), em meio aos cortes no fornecimento de gás natural russo. O índice DXY que mede a variação da moeda americana ante seis outros seis fortes rivais, para se ter uma ideia, fechou em alta de 0,66%.
A surpreendente retração da economia americana no segundo trimestre – que por uma definição comum deixaria os Estados Unidos em recessão técnica, pesou sobre o dólar em todo o mundo, uma vez que reforçou cenários de que os juros nos EUA podem não subir tanto, o que tiraria apelo da divisa norte-americana.
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