O dólar à vista encerrou a sessão do dia 3 de janeiro cotado a R$ 5,6627, em alta de 1,56%, em dia marcado por fortalecimento global da moeda americana, na expectativa por alta de juros nos EUA, cautela diante do ambiente fiscal e político no Brasil.
À espera de notícias da ata do Federal Reserve americano na quarta, dia 5 de outubro, e do relatório de emprego nos EUA (payroll), na sexta, dia 7, o dólar ganhou força apesar de dados negativos do setor industrial divulgados no Brasil na segunda (3). O avanço da variante Ômicron já não assusta tanto, uma vez que a letalidade da nova cepa tem se mostrado reduzida.
Operadores abriram o alerta com a especulação que o ex-ministro Sergio Moro pode abrir mão da corrida presidencial para se lançar candidato ao Senado, o que, segundo especialistas em política no Brasil, diminuiria drasticamente a chance de uma terceira via sair vencedora no pleito. A internação do presidente Jair Bolsonaro em São Paulo por conta de problemas intestinais foi monitorada, mas não chegou a ter peso na formação da taxa de câmbio.
Depois de sucessivas intervenções no mês de dezembro, na segunda (3) o Banco Central se limitou a promover a rolagem de swaps cambiais dos vencimentos programados para março – foram vendidos apenas 6.400 contratos (US$ 320 milhões), número bem abaixo da oferta total de 17 mil contratos.
Entre os indicadores do dia, o Secex ou Secretaria de Comércio Exterior, órgão ligado ao ministério da Economia, informou que a balança comercial fechou 2021 com superávit de US$ 61,088 bilhões – resultado anual recorde e 21% superior ao de 2020. O mesmo Secex projeta um saldo comercial positivo de US$79,4 bilhões em 2022.
Fazendo um retrospecto rápido de números de dezembro, na segunda do dia 20 de dezembro a moeda americana bateu R$5,79, na terceira mais alta cotação do ano de 2021, sendo que a partir de terça, dia 21, caiu consecutivamente até quinta, dia 23 de dezembro (sexta dia 24 não houve sessão). Já na segunda do dia 27, ficou em R$5,63 para na última sessão de 2021, na quinta, dia 30, fechar o ano em R$5,57.
O dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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