Nesta sexta-feira (22), o dólar fechou em sua maior alta diária desde 2020. O resultado foi impulsonado globalmente por apostas em maior agressividade do banco central dos Estados Unidos no ritmo de alta de juros, enquanto o noticiário político local elevava a cautela de investidores. A moeda subiu 4,04%, cotada a R$ 4,8061.
No Brasil, o foco também estava na política monetária, depois de declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que o Copom estará pronto para ajustar o tamanho de seu ciclo de aperto no caso de choques inflacionários maiores ou mais persistentes do que o esperado. Ele repetiu previsões anteriores de que o BC elevará a taxa Selic em 1 ponto percentual em sua próxima reunião, ante patamar atual de 11,75%.
No exterior, os mercados seguem pautados pelas renovadas apostas de juros mais altos nos Estados Unidos, em meio à inflação em disparada e de um menor crescimento da economia global.
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou na quinta-feira que um aumento de 0,5 ponto percentual nos juros estará “sobre a mesa” quando o Fed se reunir em maio, acrescentando que seria apropriado “agir um pouco mais rapidamente”.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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