Nesta sexta-feira (20), o dólar seguiu no movimento de queda dos dias anteriores e encerrou a cotação vendido a R$ 4,8729 – uma queda de 0,89%. Com o resultado, acumulou queda de 3,64% na semana e perde 1,41% no mês. No ano, tem desvalorização de 12,59% frente ao real.
Após iniciar abril em queda e sustentar valores abaixo de R$5,00 por aproximadamente duas semanas, o dólar voltou a subir nos primeiros dias de maio refletindo a alta de juros nos Estados Unidos e também no Brasil. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,69% na semana e no mês. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% no ano frente ao real.
No exterior, nesta sexta-feira, permaneceram as preocupações de que a inflação global e o aperto dos juros nas grandes economias possam provocar uma desaceleração da economia global.
No Brasil, o aval dado nesta semana pelo Tribunal de Contas da União à privatização da Eletrobras tem impacto positivo no câmbio, uma vez que agentes financeiros estrangeiros podem passar a enxergar melhores oportunidades de investimento no Brasil, avaliam analistas. Na véspera, o governo elevou a previsão de inflação neste ano para 7,9% e manteve em 1,5% projeção de alta do PIB (Produto Interno Bruto).
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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