Nesta terça-feira (26), o dólar fechou em disparada no maior valor desde 18 de março (R$ 5,0157). A moeda fechou em alta de 2,35%, cotado a R$ 4,9901.
No Brasil, o foco segue nos próximos passos do Banco Central após o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, afirmar que o Copom estará pronto para ajustar o tamanho de seu ciclo de aperto no caso de choques inflacionários maiores ou mais persistentes do que o esperado. A Selic está atualmente no patamar de 11,75%.
No exterior, os mercados globais têm sido guiados nos últimos dias pelas preocupações com os impactos das restrições de combate ao coronavírus na China e pelas apostas de uma alta maior dos juros nos EUA em razão da disparada da inflação em todo o mundo.
O presidente do Fed, Jerome Powell, declarou na semana passada que um aumento de meio ponto percentual na taxa básica “está sobre a mesa” na próxima reunião do banco central americano no início de maio.
Fazendo um retrospecto rápido, o dólar começou o ano de 2021 cotado a R$5,21, no dia 9 de março chegou a maior cotação até então batendo R$5,84, e no dia 29 de março bateu R$5,77 (segunda maior cotação do ano). E em meados da última semana de junho bateu a menor cotação do ano cotado a menos de R$4,90.
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