Em entrevista à revista “Time”, O CEO da “Disney”, Robert Iger – eleito entre as 100 pessoas mais influentes do mundo –, admitiu que se encontraria com o governador Ron DeSantis para um acordo de paz
Da Redação – Mesmo com o clima de tensão e queda de braços entre “Walt Disney Company” e o governador da Flórida, Ron DeSantis, existe a possibilidade de um acordo de paz entre ambas as partes – bandeira branca para aparar arestas. O CEO da “Disney”, Robert Iger, disse essa semana em entrevista à revista “Time”, que ficaria feliz em se encontrar com DeSantis para discutir suas diferenças. Quer colocar um ponto final no embate político.
Lembrando que Robert Iger foi nomeado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela “Time”, na quinta-feira (13). E respondendo a pergunta de um milhão de dólares sobre “a situação na Flórida”, foi enfático na resposta:
“Se o governador quiser se encontrar comigo para discutir tudo isso, claro, ficarei feliz em fazê-lo. Você sabe, eu normalmente respeito às autoridades eleitas e a responsabilidade que têm. E não haveria razão para que eu não fizesse isso ”, disse à revista “Time.”
Toda discussão envolve as críticas da “Disney” no ano passado à lei dos “Direitos dos Pais na Educação”, também conhecida pelos críticos como a lei “Don’t Say Gay”. Em retaliação, DeSantis e os republicanos no Legislativo estadual realizaram duas sessões especiais para refazer o “Reedy Creek Improvement District”, o órgão governamental especial que administra as propriedades do “Walt Disney World.”,
Foi nomeado um conselho sob o controle do governador com cinco membros. O distrito foi renomeado como “Distrito de Supervisão do Turismo da Flórida Central”, abrindo disputa acirrada contra a “Disney.”
DeSantis ordenou uma investigação sobre o acordo e prometeu “ação muito, muito forte” contra a “Disney” em uma discussão na semana passada, descartando possíveis opções que incluíam taxar hotéis, colocar pedágios nas estradas e desenvolver propriedades dentro do distrito.
Iger, por sua vez, disse aos acionistas da “Disney” no início desse mês que qualquer ação tomada “simplesmente” em retaliação à posição da “Disney” sobre a lei dos “Direitos dos Pais na Educação” soava não apenas “anti-negócios, mas anti-Flórida, e eu vou apenas deixar por isso mesmo.”
“A presença da ‘Disney’ na Flórida impactou o estado economicamente, de empregar milhares de trabalhadores para trazer milhões de turistas, para não mencionar seu dinheiro, para o estado. Tudo o que queremos é um relacionamento com o estado que nos permita continuar fazendo isso,” reforçou o CEO.