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Enfrentando críticas, Joe Biden autorizou levar adiante a construção do muro na fronteira entre México e os EUA, com o descontrole de imigrantes que pedem asilo no país. A situação ficou insustentável, segundo autoridades
Da Redação – Mesmo enfrentando críticas, o presidente Joe Biden autorizou levar adiante a construção do muro na fronteira entre México e EUA, na tentativa de conter a invasão de imigrantes, que, segundo autoridades de imigração, chegou ao limite. O anúncio foi feito na quinta-feira (5), retomando as promessas do seu antecessor, o ex-presidente Donald Trump, abrindo divergências entre os congressistas do Partido Democrático.
Por sua vez, condenando a retomada da construção do muro fronteiriço, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse que essa autorização, “é um retrocesso.” Alegou que não resolverá o problema, pois, “devemos abordar as causas.”
A Casa Branca, no entanto, afirmou que construirá uma seção de cerca metálica de 32 quilômetros no sul do Texas, em um esforço para impedir a travessia do Rio Bravo, popularmente conhecido como Rio Grande, onde centenas de imigrantes morreram.
Integrantes da “Alfândega e Proteção de Fronteiras” defenderam a nova expansão do muro, argumentando que estavam utilizando fundos já destinados para uma barreira fronteiriça. Lembrando que o Congresso
destinou fundos do ano fiscal de 2019 para a construção da barreira fronteiriça. Portanto, o dinheiro disponível será usado para o propósito designado.
Segundo levantamento da “Alfândega e Proteção de Fronteiras”, a entrada de imigrantes pela fronteira entre o México e os EUA aumentou de forma descontrolada nos últimos meses, levando o presidente Biden a dar continuidade na construção do muro na fronteira.
As autoridades de imigração registraram 245 mil travessias somente na área do Vale do Rio Grande, no sul do Texas, neste ano. E é esperado que um novo recorde seja alcançado em outubro.