Na manhã de sexta-feira (15), o governador da Flórida, Ron DeSantis, acompanhado pela tenente-governadora Jeanette Nuñez, pelo procurador-geral Ashley Moody e pelo xerife do condado de Polk, Grady Judd, concedeu uma entrevista coletiva no Gabinete do Xerife do Condado de Polk. Durante o evento, DeSantis anunciou a assinatura de uma nova legislação que visa “parar a imigração ilegal” e conter migrantes em resposta à crise no Haiti.
O governador anunciou a aprovação do HB 1589, que intensifica as penalidades para quem dirigir sem carteira válida. Segundo o projeto de lei, a primeira infração será considerada contravenção de segundo grau. Já a segunda infração acarretará em uma contravenção de primeiro grau, assim como a terceira, porém com um mínimo de 10 dias de prisão. Além disso, o HB 1451 proíbe instituições de emitirem qualquer tipo de cartão de identificação ou documentos para indivíduos que não estejam legalmente presentes nos EUA. “Estamos aplicando rigorosamente as leis para aqueles que entram ilegalmente em nosso estado e cometem crimes”, afirmou DeSantis durante a coletiva.
Em meio à situação crítica no Haiti, DeSantis revelou que mais de 250 oficiais estaduais serão enviados para proteger a fronteira da Flórida contra potenciais migrantes ilegais provenientes do país caribenho. “Dadas as circunstâncias no Haiti, ordenei à Divisão de Gestão de Emergências, à Guarda Estadual da Flórida e às agências estaduais de aplicação da lei que enviem mais de 250 oficiais e soldados adicionais, além de uma dúzia de embarcações aéreas e marítimas para a costa sul da Flórida para proteger nosso estado”, destacou DeSantis em um comunicado.
Antecipando um possível aumento no fluxo de imigrantes ilegais do Haiti, o governador afirmou que foram mobilizados ativos estatais adicionais para as Florida Keys e para as águas do sul da Flórida. “A mensagem é clara: a última coisa que você quer é entrar em um barco. É uma jornada perigosa”, alertou. A ação ocorre após a Guarda Costeira dos EUA repatriar 65 haitianos interceptados ao largo das Bahamas e líderes do Comando Sul do país informarem sobre um plano de contingência para um potencial evento de “migração em massa”.
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