
Recentemente, um juiz em Tallahassee rejeitou o pedido do sindicato dos educadores da Florida A&M University (FAMU) para impedir temporariamente a implementação de uma nova legislação estadual que exige um aumento no índice de trabalhadores sindicalizados para 60%. Essa decisão representa um golpe significativo para a United Faculty of Florida, que está processando o governo ao alegar que a nova exigência é inconstitucional.
Atualmente, o FAMU conta com uma adesão de 56,6%, o que significa que corre o risco de enfrentar a desintegração do sindicato se não conseguir cumprir a nova cota. A lei, designada como SB 256, foi sancionada pelo governador Ron DeSantis e passou a vigorar em julho deste ano. Oposição crítica a essa legislação a acusa de ser uma manobra deliberada para enfraquecer a força dos sindicatos no setor público.
Embora o juiz Jonathan Sjostrom tenha declarado que a nova normativa não extingue a representação dos trabalhadores, a questão da constitucionalidade da lei ainda será examinada em profundidade. Para o sindicato, tal determinação representa um desafio, mas a luta legal está longe de terminar.
A SB 256 é um reflexo da crescente demanda por restrições aos sindicatos em estados de orientação mais conservadora, evidenciando o conflito político em torno da representatividade sindical nas esferas públicas.
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