Cruzeiro hoje: SAF completa um ano no Cabuloso com acertos e erros; saiba mais

Em 17 de dezembro de 2021, a Assembleia Geral dos Conselheiros do Cruzeiro aprovaria uma alteração no estatuto onde venderia 90% das ações. Um dia após, Ronaldo Fenômeno utilizando sua empresa  faria a adquisição e tornaria o clube mineiro em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF), confira os detalhes.

Acertos e erros do Cruzeiro como SAF

Primeiramente, logo após a adquisição o Cruzeiro estava encrencado. Segundo o CEO do time, Gabriel Lima, o cenário era deplorável: “quando a gente chegou, a gente viu que os números estavam inflados perto da capacidade financeira que o Cruzeiro tinha. O Cruzeiro tinha folha assinada de R$96 milhões, e tinha previsão de receita de R$40 milhões. Não precisa ser gênio da matemática para saber que não iria dar certo”.

A redução orçamentária foi um dos principais méritos da gestão até o momento. Sobre esta questão, Lima também foi enfático: “a gente reduziu nosso orçamento para R$45 milhões e começamos o nosso processo de reestruturação. Hoje, nosso modelo de negócio é com base em gestão e responsabilidade econômica. A gente não faz modelo de startup, de queimar caixa. Nosso modelo é de geração de caixa e viver do que gera”.

Entre os problemas que o Cruzeiro sofre muitos são judiciais, por falta de preparação para o SAF. Assim, ainda há questões de recuperação judicial para fazer a transição. Porém, a Raposa tem tentado resolver os problemas de infraestrutura. Entretanto, talvez o maior acerto do time tenha sido conquistar o seu acesso à Série A após três anos.

Outros times

Após a mudança de gestão do Cruzeiro, outros times também procuraram esta alternativa. Atualmente o Botafogo conta com o acionista majoritário, o norte-americano John Textor, e o Vasco teve também 70% das suas ações compradas pela 777 Partners.