Em 2020, o Escritório Executivo de Segurança e Proteção Pública de Massachusetts registrou 385 crimes de ódio, totalizado 9 casos a mais em comparativo com o ano de 2019. A legislação para atualizar o estatuto de crimes de ódio do estado e fortalecer suas penalidades permanece em tramitação no Comitê Judiciário.
Os 385 casos que constaram no relatório vieram de 85 departamentos municipais de polícia e de 9 agências de polícia do campus, assim como do Departamento de Polícia do Hospital Geral de Massachusetts. Outras 271 agências de segurança pública responderam que não receberam notificação de incidentes motivados por preconceito.
O crime mais comum relatado em 2020 foi de vandalismo, dano e destruição de propriedades (32,9%), seguido de intimidação (30,6%), depois agressão simples, que é responsável por (19%) dos incidentes e os crimes de ódio com (11,4%) foram classificados como agressão com agravante, os dados são do Gabinete Executivo de Segurança Pública e Proteção de Massachusetts.
O preconceito racial, étnico ou de nacionalidade foi a motivação mais amplamente relatada nos incidentes (66,4%), seguida pelo preconceito contra grupos religiosos (15,7%). O crime de orientação sexual ficou em terceiro lugar (14,3%).
Em conjunto com o lançamento do relatório de crimes de ódio de 2020, nessa sexta-feira, o governador Charlie Baker anunciou que sua gestão endossou uma definição atualizada para situações voltadas ao antissemitismo, a nova medida já foi adotada pela Aliança Internacional para a Memória do Holocausto como uma maneira do governo de “Reafirmar seu compromisso de combater antissemitismo e todas as formas de ódio, onde quer que se encontre”, essa tomada de decisão é essencial para caminhar rumo a uma sociedade cada vez mais igualitária.
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