Conselheiro de orientação cuida de aluno por toda a vida e agora retribui com generosidade

Quando seu filho de 8 anos pediu ajuda para amarrar a gravata antes da Primeira Comunhão, Patrick Furlong foi tomado por um turbilhão de memórias. A imagem do jovem Furlong, aos 15 anos, no banheiro de casa, lutando com o mesmo laço, se desenhou em sua mente. Um simples ato de pai se transformou em uma viagem ao passado
Conselheiro de orientação cuida de aluno por toda a vida e agora retribui com generosidade
Via: Família Furlong

No momento em que seu filho de 8 anos solicitou assistência para amarrar ‌a gravata para a Primeira Comunhão, Patrick Furlong foi levado a reviver um ‍instante marcante de sua juventude.

“enquanto tentava colocar a ‍gravata e olhava para⁤ o espelho, me vi no banheiro ‌da adolescência. Lembro do papel de parede verde⁣ e das luzes acima ⁣do espelho”, relembra.

essa lembrança o transportou a 2000, quando furlong, aos 15 anos, se deparou sozinho com a dificuldade de amarrar uma gravata enquanto lidava com a recente separação dos pais.

“Sentava na frente do espelho, tentando diversos​ nós,⁢ mas tudo que fazia parecia em vão”, confessou Furlong.

“À medida‍ que minha⁢ frustração aumentava,as lágrimas começaram a brotar.‌ Não estava conseguindo, não importava o esforço que‌ fazia”, comentou ele.

Desistindo, ele⁤ escondeu a gravata no bolso‍ e ⁣foi ao evento de ‌qualquer maneira, onde seu​ conselheiro de orientação, clyde Archibeque, logo‌ percebeu sua luta.

via: Família Furlong

“Quando nos afastamos do grupo, Archibeque apenas ⁣perguntou se‍ eu estava com minha gravata. Naquele instante,comecei a chorar”,recorda ⁣Furlong. “Ele pegou a gravata e nunca⁢ esquecerei o olhar⁣ carinhoso enquanto ele a ‍amarrava ‍para⁤ mim. Aquelas palavras de conforto que ouvi dele, ‘vamos ficar bem’, ressoaram em mim.”

Décadas depois, ao amarrar a gravata de seu próprio filho, Furlong pensou em Archibeque.

“Estava em pé na mesma ⁣posição, ajustando a gravata com carinho, ​e conseguia imaginar o Sr. Archibeque atrás de mim, ⁤sorrindo e dizendo, ‘tudo ficará bem’.

Via:⁤ Família Furlong

Atualmente, furlong atua como educador na Loyola ⁤Marymount University, orientando alunos em meio aos seus desafios e aspirações.

“Trabalhando com alunos com⁤ diferentes dificuldades, auxilio-os a processar suas vivências. Minha meta é fornecer suporte a todos, independentemente‍ da trajetória educacional que estejam seguindo”,‌ explicou.

ele nunca ​se esquece do pequeno gesto que o moldou como mentor.

“Aquele momento foi crucial na minha vida”, refletiu ​Furlong. “Percebo que infelizmente não tive a oportunidade de agradecer ao Sr.Archibeque. Então, se você estiver ouvindo, obrigado.”

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