Em entrevista exclusiva, o terapeuta Sam Jolen – fenômeno das redes sociais –, com milhões de seguidores em todo o mundo, fala de técnicas poderosas para superar a procrastinação e alcançar níveis incríveis de produtividade. Como acionar “gatilho mental” para mudar a sua vida. Dicas preciosas para começar 2024
Walther Alvarenga
A força da mente é a mola propulsora que atinge objetivos pessoais, financeiros e até mesmo a cura de doenças. Gatilhos da mente que acessam mecanismos transformadores, com resultados satisfatórios no âmbito profissional e pessoal. Todos os dias, em várias partes deste planeta, pessoas exercitam o seu poder oculto, na chamada “Programação Neurolinguística (PNL)”, refazendo trajetórias. Um caminho precioso – a chave mestra da prosperidade –, descoberto por aqueles que vão além dos limites convencionais – passo essencial no universo das descobertas em si mesmo (a).
Para entender melhor o assunto, o “Nossa Gente” conversou com o empreendedor e influencer brasileiro, o terapeuta Sam Jolen – fenômeno das redes sociais –, com milhões de seguidores, e especialista em hipnose. Ele dispõe de técnicas poderosas para superar a procrastinação e alcançar níveis incríveis de produtividade. CEO do “Elsever Institute”, se utiliza da “Programação Neurolinguística”, para orientar empresários, estudantes e demais interessados, com base no poder mental. Em 2023, Sam completou 20 anos de uma carreira de autoajuda bem sucedida.
Jornal Nossa Gente – Você disse recentemente, que ninguém é responsável pelo o que fez em 2023, entretanto, será totalmente responsável pelo o que fizer em 2024. Qual a responsabilidade você atribui às pessoas?
Sam Jolen – Somos, sim, responsáveis por tudo o que fizermos. E nós temos dez mil vezes mais responsabilidades pela chance daquilo que podemos fazer. Acontece que muitas pessoas não têm consciência das besteiras que andam fazendo; não têm consciência das escolhas e das consequências que vão gerar em suas vidas. E por falta de planejamento, por falta de conhecimento, seguem por esse caminho. Falta a essa gente saber técnicas e estratégias. Precisam sentar-se em uma cadeira e estudar, depois então colocar em prática o planejado, o organizado e o estudado. E o que faz com que as pessoas não atinjam seus objetivos, é consequência de um planejamento ineficiente.
Uma pesquisa apontou que pessoas próximas ao Equador tinham menos chances de sucesso ao longo da vida. Por ser um clima muito estável, as estações bem marcadas o ano inteiro, sempre bem quente. Países com climas equilibrados obrigavam, culturalmente, que pessoas se planejassem desde muito cedo e aprendessem. Isso fez com que tivessem mais sucesso em tomar decisão antecipada, e realizar. Acredito no planejamento e na tomada de decisão. Você precisa querer resultados, essa a grande sacada.
JNG – No caso de você vir para os EUA, foi boa escolha, uma tomada acertada de decisão?
SJ – Eu decidi morar nos Estados Unidos porque queria dar uma amplificada na minha carreira. Trazer a minha carreira para o mundo inglês e levar para outros países, e nada melhor do que você estar no topo. E um dado muito importante em relação a isso, foi quando descobri que um ano do PIB americano equivale a quase quinze anos do Brasil. Dois anos de produção financeira dos Estados Unidos é equivalente a quase trinta anos do Brasil. E por quê isso acontece? Por causa de planejamento, execução e estratégia. Quis viver isso de perto, quis que a minha filha pudesse aprender isso tudo.
JNG – Medo, timidez e ansiedade são sensações ou uma programação mental que bloqueia o crescimento profissional e pessoal?
SJ – São emoções naturais do nosso corpo. Sentimos medo desde quando chegamos a esse mundo. A timidez ocorre quando temos a percepção do que os outros pensam a nosso respeito. Agora, a ansiedade ocorre quando fazemos ensaios mentais e não conseguimos executar. E qual a sacada? De uma forma ou de outra, são emoções infantis. Elas são muito naturais na infância, e se o adulto não aprende a ganhar controle sobre elas, os resultados sempre vão ficar aquém. E a minha função é ensinar as pessoas a ganhar controle sobre essas emoções tão marcantes, tão profundas! E isso pode ser feito através da reprogramação mental.
JNG – Procrastinar é uma conduta que nos encaminha para o erro? Como você avalia o termo procrastinação?
SJ – A coisa mais interessante sobre a procrastinação é que ela pode ser um destruidor de resultados ou pode ser usada para o bem. É como uma faca que você pode utiliza para cozinhar coisas boas ou usá-la para machucar a si mesmo ou alguém. Têm coisas que a gente procrastina de forma inteligente e isso traz bons resultados. Por exemplo, quero gastar com algo que eu não preciso agora. Procrastina isso! E quando você adquirir renda passiva você pode comprar aquilo, sem sofrer. E se a pessoa procrastina ações que lhes permite alcançar resultados melhores e maiores no que escolheu fazer, ela começa a se auto sabotar. E se não põe em ação, nada acontece, não tem resultados. A procrastinação nesse caso fica negativa.
JNG – O que representa a reprogramação mental? Seria uma forma de encontrar um caminho novo, se despojar de conceitos arraigados, diria, ultrapassados?
SJ – Reprogramação mental é aprender formas e estratégias mais inteligentes para alcançar resultados. A pessoa às vezes tem todo o conhecimento teórico para algo, mas não obtém o resultado que quer. O que está faltando? Falta a ela pensar, se estruturar, organizar algo de forma mais inteligente. A reprogramação mental é algo extremamente pragmático: se eu penso de tal jeito, tenho tal resultado; se eu mudo esse pequeno detalhe de como eu penso, qual o resultado eu gero? Como isso me traz retorno? O quanto isso me deixa melhor, mais feliz e realizado? É um processo de se tornar mais inteligente, não apenas de pensamentos, mas de resultados na vida. Portanto, se a pessoa não tem os resultados que deseja, é necessário melhorar as suas estratégias para alguma coisa.
JNG – Quais os benefícios de seus cursos para as pessoas em vários países que acompanham o seu trabalho? Com os brasileiros, especificamente, como tem sido?
SJ – Nos Estados Unidos, vivo em algumas bolhas. Na verdade, a maior parte do meu trabalho hoje, é online. Foi uma decisão que tomei pouco antes de começar a pandemia, e quando ocorreu à intensa propagação do vírus, já atendia online. Eu queria estar mais perto da minha família, estudar para eu crescer e produzir conteúdos. E hoje, praticamente, trabalho no meu escritório, no meu estúdio, e consigo atingir pessoas no mundo inteiro. E a ideia é para que eu possa me comunicar mais com a massa, e não apenas com pessoas que estão a minha frente. E foi uma decisão difícil porque esse ano eu completei vinte anos de carreira. Grande parte do meu tempo eu passei trabalhando cara a cara com o público. O tempo todo em cima de um palco. E isso tira muito tempo de minha liberdade geográfica, pago um preço pela decisão tão boa de trabalhar online.
JNG – Qual a sua meta para 2024? Alguma estratégia programada que possa falar?
SJ – A minha meta para o novo ano é ler cinquenta e dois livros que já foram praticamente selecionados. Foi um feito que consegui em 2021, entretanto, em 2022 não foi tão bom assim: li vinte livros. Em 2023, eu li menos, quinze livros. Mas, em 2024, quero voltar para a margem dos cinquenta e dois livros. E além dos cursos e treinamentos, tenho planos muito maiores e melhores, pois considero que estou muito aquém do que eu preciso atingir. E é exatamente isso que me faz querer mais, produzir novos conteúdos. Tenho muitas coisas boas pela frente que eu quero e posso produzir. Uso das estratégias sobre mim, o tempo inteiro. E quando preciso de alguma dica, procuro ajuda dos meus mentores, com idade entre oitenta e oitenta e cinco anos. Tem um provérbio libanês que diz o seguinte: se você não tem um velho por perto, você precisa contratar uma pessoa mais velha para te ajudar. Quando a fome é grande, cruzamos deserto, vamos a lugares inóspitos. Não devemos parar nunca, mas isso depende da fome da pessoa!
JNG – E para quem está lendo esta entrevista, qual a dica ou alerta para o Ano Novo?
SJ – Espero que as pessoas sejam uma versão melhor delas mesmas. Se elas puderem melhorar um por cento do que fizeram nesse ano, não importa o quanto, será extremamente relevante. A ideia é melhorar, separar áreas da vida, observar os pontos falhos e corrigir. Importante manter aquilo que funcionou bem. Isso que eu desejo às pessoas, o tempo inteiro.
JNG – É sempre tempo para recomeçar? O que dizer aos que insistem e acreditam que as oportunidades se extinguiram?
SJ – Eu defino essa sua pergunta com uma frase de um empresário que eu admiro muito, o Ray Kroc. Ele diz que, ‘o que é verde amadurece, enquanto o que já é maduro, somente apodrece’. E qual a lógica dessa citação? Quando o referido Kroc começou a empreender na sua vida, ele tinha mais de sessenta anos. E ele continuou fazendo e crescendo até morrer, aos oitenta anos – em San Diego. E qual a sacada do empresário? Ele se colocava como verde, sempre como um aprendiz, sempre curioso e se descobrindo. Lidava com a vida como um novato. Isso pode parecer estranho, mas são essas perspectivas que faz com que a pessoa tenha fome de se reinventar, tenha vitalidade para seguir em frente. A minha mensagem a essas pessoas que acham que o tempo já passou e que não têm mais idade, lembrem-se da frase de Ray Kroc, que continuem verdes em 2024.
Quem é Sam Jolen?
Nascido em São Paulo, residindo em Orlando com famliares, Sam Jolenm – terapeuta e fundador da “Elsever Institute” –, é responsável pela “Gestão, Conteúdo Pedagógico e Realização” com centenas formações no Brasil, Alemanha, Itália, EUA, Portugal, Colômbia, México e Índia. Especialista em hipnose, método que aplica dentro das suas aulas e do seu processo de coaching, é considerado um dos mais importantes nomes do mercado de “Desenvolvimento Pessoal” do Brasil e da América Latina. O Youtuber lança táticas inovadoras na chamada “Programação Neurolinguística (PNL)”, beneficiando milhares de pessoas.
Serviço
Elsever Institute
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