Com uma perna, surfista conquista as maiores ondas do mundo

Ele não nasceu com tudo, mas fez de tudo com o que tinha. O surfista britânico Pegleg Bennett, de 55 anos, só tem uma perna, mas mesmo assim se tornou um dos grandes nomes de ondas gigantes do mundo. Bennett perdeu o pé esquerdo ainda bebê por causa de um problema de nascença. Para muitos, isso seria uma barreira muito complicada, mas para ele foi o início da superação. O homem viaja o mundo atrás de picos lendários de surfe, como Nazaré (Portugal), Havaí e Indonésia. Dono de si, chegou a participar do campeonato mundial de surfe adaptado. Recentemente adquiriu
Mesmo sem uma perna, o surfista da Inglaterra se consolidou surfando ondas gigantes. - Foto: William Dax/SWNSEle não nasceu com tudo, mas fez de tudo com o que tinha. O surfista britânico Pegleg Bennett, de 55 anos, só tem uma perna, mas mesmo assim se tornou um dos grandes nomes de ondas gigantes do mundo.

Bennett perdeu o pé esquerdo ainda bebê por causa de um problema de nascença. Para muitos, isso seria uma barreira muito complicada, mas para ele foi o início da superação. O homem viaja o mundo atrás de picos lendários de surfe, como Nazaré (Portugal), Havaí e Indonésia.

Dono de si, chegou a participar do campeonato mundial de surfe adaptado. Recentemente adquiriu uma prótese nova, que lhe permite ficar em pé na prancha por muito mais tempo. “O oceano é meu lugar feliz. Quando estou pegando uma onda, nada mais importa, nada mais está lá, sou só eu e aquela onda, sentindo aquele deslizamento e aquela viagem”, contou em entrevista à SWNS.

Infância na água

O surfista nasceu sem o tornozelo da perna esquerda e com o pé completamente torto.

A amputação foi recomendada ainda no hospital. Segundo a equipe médica, isso garantiria uma melhor qualidade de vida.

E deu certo. Desde pequeno, Pegleg se sentia como um “bebê da água”.

O pai era nadador e foi com ele que Peg aprendeu desde cedo a se movimentar no mar.

Leia mais notícia boa

Implante de próteses faz brasileiro voltar a andar; teve 2 pernas amputadasMenina com doença rara na perna, que sonha em ser bailarina, precisa de cirurgia urgente; ajude na vaquinhaCasa de idosa com perna amputada pode cair a qualquer momento e internautas se unem para ajudarPrancha virou paixão

E depois de descobrir o surfe, o esporte virou paixão.

No início, não existia uma prótese ideal para surfar e ele mesmo teve que adaptar uma.

Com o tempo, ele se viu evoluindo bastante e foi mais além.

Agora, o atleta usa uma prótese feita com fibra de carbono e titânio, equipada com uma articulação de tornozelo.

Ondas gigantes

A lista de lugares que ele já surfou é bem grande: Indonésia, Japão, Marrocos, Círculo Polar Ártico, Havaí, toda a costa europeia e norte-americana.

Para Peg, nada é impossível quando está sobre a prancha.

“Eu treinei alguém com paralisia cerebral, esclerose múltipla, tenho alguns cegos que treino, obviamente alguns amputados. Se alguém tem uma deficiência e quer entrar no mar e pegar ondas, eu posso fazer acontecer”, explicou.

Parasurfe e futuro

Mais do que atleta, o homem é um dos líderes mundiais do parasurfe.

Embora a modalidade tenha ficado fora dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles, há otimismo para a inclusão em Brisbane 2032.

Segundo o atleta, isso pode representar mais visibilidade, apoio e financiamento para o esporte que cresce no mundo inteiro.

Para Pegleg não há barreira que não possa ser superada. - Foto: William Dax/SWNS Para Pegleg não há barreira que não possa ser superada. – Foto: William Dax/SWNSConfira o link original do post
Matéria original por Só notícia boa
Todas as imagens são de autoria e responsabilidade do site acima.

Veja também

Brasileiro brilha em novo ranking dos 50 melhores restaurantes do mundo

A prestigiosa lista dos 50 melhores restaurantes do mundo foi revelada em Turim e trouxe boas novas para o Brasil com o Lasai, do Rio de Janeiro, conquistando a 28ª posição. Conhecido por sua exclusividade, o restaurante do Humaitá tem capacidade para apenas 10 clientes por vez. Você se aventuraria

Cadeira de rodas infantil impressa em 3D oferece mobilidade global gratuita

Um avanço revolucionário na acessibilidade infantil ganhou forma: a primeira cadeira de rodas feita inteiramente em impressora 3D. Com produção aberta e gratuita, este projeto já impactou famílias ao redor do mundo. Com fácil montagem e materiais duráveis, um dispositivo pode ser impresso por cerca de US$ 150. A MakeGood

Vovó de 82 anos surpreende ao competir em campeonato de levantamento de peso

A vovó Faith, de 82 anos, residente do Colorado, chamou atenção ao competir no campeonato de levantamento de peso. Com uma vitalidade impressionante, essa advogada aposentada se destacou como a participante mais velha do evento, superando até mesmo os competidores mais experientes. O que levou essa vovó a desafiar os

Brasileiro brilha em novo ranking dos 50 melhores restaurantes do mundo

A prestigiosa lista dos 50 melhores restaurantes do mundo foi revelada em Turim e trouxe boas novas para o Brasil com o Lasai, do Rio de Janeiro, conquistando a 28ª posição. Conhecido por sua exclusividade, o restaurante do Humaitá tem capacidade para apenas 10 clientes por vez. Você se aventuraria

Cadeira de rodas infantil impressa em 3D oferece mobilidade global gratuita

Um avanço revolucionário na acessibilidade infantil ganhou forma: a primeira cadeira de rodas feita inteiramente em impressora 3D. Com produção aberta e gratuita, este projeto já impactou famílias ao redor do mundo. Com fácil montagem e materiais duráveis, um dispositivo pode ser impresso por cerca de US$ 150. A MakeGood

Vovó de 82 anos surpreende ao competir em campeonato de levantamento de peso

A vovó Faith, de 82 anos, residente do Colorado, chamou atenção ao competir no campeonato de levantamento de peso. Com uma vitalidade impressionante, essa advogada aposentada se destacou como a participante mais velha do evento, superando até mesmo os competidores mais experientes. O que levou essa vovó a desafiar os